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Economia & Mercado: Pague Menos anuncia receita bruta de R$ 3,1 bilhões

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Pague Menos também teve crescimento acima de 70% no Ebitda  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Rafael Albuquerque

por Rafael Albuquerque

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Publicado em 07/05/2024, às 09h50



Segunda maior rede de farmácias do Brasil e a primeira a estar presente em todos os estados da Federação, a Farmácias Pague Menos acaba de anunciar os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024. Um dos destaques do período é o aumento no EBITDA da companhia, com avanço de 77,5% sobre o 1T23, chegando a R$ 96,9 milhões.

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Já margem EBITDA chegou a 3,1%, aumento de 1,2 p.p em relação ao mesmo período do ano anterior. No 1T24, a companhia registrou receita bruta de R$ 3,1 bilhões, com aceleração significativa em ambas as bandeiras. 


“Os resultados do período são fruto da combinação entre crescimento de venda e expansão relevante na rentabilidade, reforçando nossa convicção de que temos grandes oportunidades pela frente”, explica Jonas Marques, CEO da Pague Menos e Extrafarma.

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A rede também registrou aumento acima da inflação nas vendas de mesmas lojas (SSS), com destaque para o fechamento da lacuna de vendas das lojas Extrafarma em comparação à Pague Menos. O crescimento mesmas lojas consolidado foi de 9,6% no trimestre, sendo 8,5% no portfólio de lojas Pague Menos e 15,1% em Extrafarma. 


“O aumento expressivo das vendas em Extrafarma reflete a melhoria operacional executada ao longo do último ano”, destaca Jonas. A captura de sinergias, por sua vez, chegou a R$ 153 milhões em bases anualizadas (+18% vs 4T23), contribuindo diretamente para o forte crescimento de EBITDA registrado no trimestre. 


Os principais ganhos foram gerados pelas iniciativas de otimização de footprint (fechamentos e conversões) e incremento de vendas (CRM, canais digitais e ampliação de sortimento). Ao longo dos próximos meses, o foco da companhia seguirá voltado para melhorias operacionais, com incremento de venda média e maior alavancagem operacional.


O ciclo de caixa operacional, por sua vez, chegou a 60 dias, contra 65 no mesmo período de 2023. Na prática, o ganho de eficiência foi ainda maior, uma vez que nos últimos doze meses a companhia esteve empenhada na redução do volume de antecipação de recebíeis e subiu o prazo médio de recebimento (PMR) de nove para 18 dias. 


A redução no nível de estoques, que passou de 129 dias no 1T23 para 113 no 1T24, também impulsionou a diminuição do capital empregado. Atualmente, o esforço na redução do prazo médio de estoques (PME) está concentrado em três frentes: redução no volume de produtos em excesso; melhorias no algoritmo de reposição de produtos; e melhoria no giro de estoques, especialmente nas lojas Extrafarma, com crescimento da venda média por loja.


O nível de endividamento no 1T24, medido pela razão da dívida líquida e EBITDA ajustado, foi de 2,6x contra 3,0x no primeiro trimestre de 2023. O perfil da dívida segue evoluindo favoravelmente, com alongamento de prazos e redução nos custos de financiamento. O spread médio ponderado, que ao final do 4T23 era de CDI + 2,19%, reduziu para CDI + 1,97% no 1T24. O movimento, combinado ao ciclo de queda de taxas de juro atualmente em curso, deve contribuir para economias significativas ao longo do ano. 


“A redução no nosso nível de endividamento é resultado do forte crescimento de EBITDA e boa gestão de capital de giro. Seguimos confiantes que o ciclo de alavancagem irá acelerar ainda mais ao longo dos próximos meses”, reforça Jonas.

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