Polícia

VÍDEO: Madrinha do menino Joel pede preparo de entidades públicas sobre operações policiais

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O julgamento do caso de Joel teve início nesta segunda-feira (6), no Fórum Ruy Barbosa  |   Bnews - Divulgação Reprodução/BNews TV

Publicado em 06/05/2024, às 11h59   Redação BNews



A vida do menino Joel da Conceição Castro, de 10 anos, foi ceifada no dia 21 de novembro de 2010, no Complexo do Nordeste de Amaralina, em Salvador. Mais de uma década depois, os dois policiais militares denunciados pelo assassinato da vítima estão em julgamento no Fórum Ruy Barbosa. Familiares e amigos do garoto estão no local para acompanhar o primeiro dia do júri popular.

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Em entrevista ao programa Se7e da Matina, a madrinha de Joel, identificada pelo prenome de Ane, cobrou conscientização das “organizações governamentais” para melhor preparação no atendimento às ocorrências policiais.  

“A gente pede a conscientização das organizações governamentais, que eles se preparem melhor para atender a população, para que coisas desse tipo não aconteçam. Eu não estou aqui para apontar pessoas, estou para pedir que as vidas sejam olhadas com mais respeito. Joel era muito promissor para nós, e assim como ele, muitos outros que precisam de oportunidade para mostrar a nossa arte, a nossa percepção de vida, cultura”, iniciou.

Ela também citou o intercâmbio que a vítima faria, onde passaria três meses na Itália, dentro das atividades como aluno de capoeira.

“Joel ia viajar, ficar três meses na Itália, para começar o intercâmbio, como as outras crianças da capoeira também fazem, infelizmente, a vida dele foi ceifada. Creio que esse rapaz tenha consciência que fez isso, ele deve estar se punindo, porque é humano, filho de Deus. Estou aqui para pedir conscientização dos poderes públicos, vamos melhorar a educação da criança, a capoeira ajuda muito para poder criar os meninos”, acrescentou.

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