Polícia

“Não sou monstro”, detalha sobrinha que tentou empréstimo com tio morto

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A mulher ainda alegou que não sabia que o tio Paulo estava morto dentro do banco  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 06/05/2024, às 10h35   Pedro Moraes



Liberada da prisão após supostamente levar o cadáver do próprio tio a um banco, uma mulher, identificada como Érika de Souza, abriu o jogo sobre os momentos na prisão depois do fato. O caso ocorreu no bairro de Bangu, no Rio de Janeiro (RJ). Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, ela alegou que não percebeu o familiar morto.

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“Foram dias horríveis longe da minha familia, muito difícil. Eu não percebi que meu tio estava morto. É um absurdo o que estão falando. Eu não sou esse monstro”, mencionou.

Do mesmo modo, a suspeita também indicou que tinha um remédio no dia devido aos problemas psicológicos. Paulo Roberto Braga foi encaminhado de cadeira de rodas para sacar um empréstimo em uma agência bancária. Ao assinar o documento que autorizava o saque, alguns funcionários do local notaram que ele não estava bem e acionaram uma equipe médica que atestou o óbito.

Com isso, Erika apontou que tinha tomado Zolpidem no dia em que levou o tio para sacar o dinheiro. A juíza Luiza Mocco escreveu que a sobrinha de Paulo possui a saúde mental debilitada e tem uma filha menor de idade com deficiência.

“Eu acho que nem eu, nem muita gente percebeu que ele tinha falecido, como você dá um papel para um morto assinar”, reforçou.

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