Acusado de possuir vínculos ilícitos com o doleiro Alberto Yossef, o deputado federal Luiz Argôlo (SSD-BA) afirma que foi vítima de extorsão por parte da ex-contadora Meire Bonfim da Silva Poza. O deputado foi apontado na Operação Lava-Jato que efetuou a prisão do doleiro em março. Ele continua preso. “Não existe um processo jurídico contra mim. Nesse processo de investigação contra Alberto Yousseff, tem falas com diversas pessoas. E o que eles encontraram nessas falas? ‘Pegaram’ um ‘cabra’ do interior, que não tem padrinho nenhum, e colocaram pra falar”, defendeu-se.
“Só estive com essa mulher uma vez e, não sei como, ela descobriu o meu telefone celular e mandou uma mensagem para mim, dizendo que precisava falar comigo urgentemente”, contrapõe o deputado.
Segundo ele, seu advogado marcou um encontro com Meire, que declarou problemas financeiros e pediu uma quantia em dinheiro.
“Na ocasião, ela disse que não queria prejudicar ninguém. Disse que Yousseff não queria resolver a vida dela, e pediu R$ 300 mil para pagar um advogado e algumas contas que estavam acumuladas.
Ela chegou a mostrar um extrato da conta bancária”, relatou, acrescentando que se recusou a dar o dinheiro, por nada dever nem temer, o que teria motivado a declaração de Meire no Conselho.
Inocência
Aos jornalistas, Luiz Argôlo confirmou manter relações comerciais com Alberto Yousseff, mas negou a acusação de qualquer negócio ilícito. Leia mais. *As informações são da Tribuna da Bahia