Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de 'braço direito' de Marcola, líder do PCC

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Criminoso foi preso após operação contra PCC  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 16/12/2023, às 16h30   Cadastrado por Sanny Santana



A 1ª Vara Federal de Barueri (SP) converteu em preventiva a prisão de Eduardo Marcos da Silva, conhecido como 'Dudinha', nesta sexta-feira (15). O criminoso é considerado braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o 'Marcola', líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações são da coluna Na Mira.

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Dudinha foi preso pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira (14), durante operação deflagrada para desarticular planos da facção paulista para sequestrar políticos. O bandido estava com uma pistola 9mm, de uso restrito.

A Justiça tomou como base dados encontrados nos telefones celulares apreendidos, além da folha de antecedentes criminais e o patrimônio incompatível com as atividades dele.

De acordo com a coluna Na Mira, Dudinha mantinha um esconderijo dentro do próprio guarda-roupa para manter armas e munições. Dentro do compartimento havia pistolas Glock 9mm. A polícia também encontrou colete balístico e quatro veículos de luxo.

Conforme investigações, Eduardo integra a sintonia restrita da organização, uma célula que trata de assuntos sigilosos e relevantes para a cúpula da facção, formada por membros de confiança do comando e com grande poder decisório. Todos os integrantes possuem a mais alta estima do líder máximo do PCC, o Marcola.

A ação que resultou na prisão de Dudinha é um desdobramento da Operação Sequaz, que descobriu um plano do PCC em sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya.

Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal, em 2018. No início de 2019, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.

No chamado pacote anticrime, Moro propôs, entre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.

De acordo com as investigações da Operação Sequaz, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam realizados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que, no início deste ano, foi levado do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.

Ainda não se sabe quem seria o alvo do suposto novo plano de ataque.

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