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'Só se eu for louco para me iludir', dispara presidente do Vitória sobre grandes feitos do clube no Brasileirão

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O presidente do Vitória, Fábio Mota, afirmou que as prentensões do clube são poucas nesse retorno à elite  |   Bnews - Divulgação YouTube / BNews
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 17/05/2024, às 10h17



Depois de sete anos, o Vitória voltou para série A do Campeonato Brasileiro e chegou com a moral de ter sido campeão nacional da série B. No entanto, se engana quem pensa que isso faz com que o clube tenha grandes pretensões na elite do Brasileirão. Atualmente na zona de rebaixamento, com início desastroso, tendo conquistado apenas 1 ponto em cinco jogos, o Leão não deve brigar na primeira parte da tabela.

Foi o que deixou claro o presidente Fábio Mota, ao participar do podcast PodZé, da BNewsTV, na noite desta quinta-feira (16). O cartola garantiu que o clube não pretende apenas se livrar do rebaixamento, mas que vai buscar uma vaga na Copa Sulamericana. Porém, descartou grandes feitos na competição.

"O Vitória, depois de sete anos, voltou para série A. Mas eu vou me iludir como torcedor, que eu vou entrar para ser campeão brasileiro da série A? Só se eu fosse louco. Eu sempre disse que a gente vai brigar pela Sulamericana. Estamos em processo de reconstrução do Vitória", declarou.

O dirigente justificou que a realidade do Vitória é diferente de outros clubes que já estão há alguns anos na elite e que trabalham com um orçamento maior. "A base do Vitória ficou abandonada. Eu assumi um clube que não tinha jogador de base e devia R$ 35 milhões. Só não erra em planejamento quem já tem um time há muito tempo junto, que está na série A há muito tempo e quem tem dinheiro sobrando", disse ao revelar que atualmente o clube tem uma folha salarial de R$ 5,3 milhões.

Questionado sobre reforços para buscar a vaga pretendida, Mota afirmou que vai aguardar as possíveis solicitações do novo treinador Thiago Carpini, mas destacou que não tem sido fácil encontrar peças que possam contribuir para o projeto. "Primeiro vamos esperar Carpine fazer a análise do que ele tem. Segundo, se precisar contratar, nós temos que encontrar o jogador. Na janela de julho não é fácil, para encontrar alguém, o cara não pode ter jogado sete partidas, só série B ou buscar alguém de fora".

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