Saúde

Nova presidente do Sindimed desconversa sobre avaliação da gestão anterior: quero olhar para frente

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Ana Rita de Luna tomou assumiu o cargo no dia 2 de maio e tomou posse na semana passada  |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 11/06/2018, às 10h15   Redação BNews


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Após uma eleição contubarda envolvendo as chapas I e II para presidência do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), a presidente da chapa eleita, Ana Rita de Luna, concedeu entrevista, na manhã desta segunda-feira (11), para o apresentador José Eduardo, no Bahia no Ar 2ª edição, da Rádio Metrópole. "Já estamos fazendo as primeiras modificações, enxugando gastos. Fizemos o lançamento da nossa logomarca nova, entre outras ações. Sem deixar de ter cuidado com as assembleias já agendadas", afirmou, ressaltando que o sindicato segue acompanhando as audiências no Ministério Público. 

À frente do Sindmed desde 2 de maio, cuja posse só foi possível na semana passada, Ana Rita preferiu não relembrar oss problemas que ainda enfrenta após o resultado das eleições. "Houve entrevero que ainda não acabou, mas dentro da liminar nós temos o direito de posse. E o exercício pleno na condição de presidente e da diretoria eleita", afirmou.

Sobre a avaliação da gestão anterior, na qual a presidência era do médico Francisco Magalhães, Ana desconversou e ressaltou que "como tudo na vida tem seus pontos positivos e negativos. Eu prefiro avaliar os nossos projetos que foram aceitos pela maioria a ponto de nos dar a maioria dos votos válidos. Estamos já implemantando estes projetos. O que quero é olhar para frente". 

De acordo com a nova presidente, o objetivo desta gestão é "fazer um sindicato ágil, moderno, com práticas de govrnnaça, instituindo outras medidas que visem atender as necessidades da classe médica".

Eleições na Justiça
Conforme noticiou o BNews anteriormente, a eleição do Sindmed aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de março com urnas itinerantes e em locais fixos em Salvador. Para os médicos do interior, foi dada a oportunidade de votar pelos Correios. E aí está o pomo da discórdia. Entre os votos válidos, foram apurados no total 445 para a chapa 2 (Sindicato Sem Partido); 406 para a chapa 1 (O remédio é lutar) e 318 para chapa 3 (Sindicato Independente para os Médicos). 

A chapa 1, de continuidade, encabeçada pelo médico Francisco Magalhães, alegou que 121 votos do interior não foram contabilizados a pedido da chapa 2, já que 86 cartas-respostas não continham carimbos de data de postagem e outras 35 não apresentavam qualquer sinal que identificasse sua passagem pelos Correios. Por isso, os atuais opositores alegam que a eleição foi comprometida e o resultado não poderia ser proferido. 

A situação foi parar na Justiça e a chapa 2 conseguiu a garantia de eleição e posse através de uma liminar da 39ª Vara do Trabalho de Salvador, do processo 0000213-93.2018.5.05.0039, concedida pelo juiz Marco Antônio de Carvalho Valverde Filho, em 29 de abril de 2018. Contudo, o magistrado encaminhou o processo para a 10ª Vara, que já possuía um processo do mesmo teor, onde agora todas as decisões sobre o assunto serão tomadas. Até então, a liminar antes concedida não foi derrubada. 

A chapa 2 também conseguiu a recusa de um mandado de segurança impetrado pela chapa 1 contra a decisão do juiz da 39ª Vara.

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