Salvador
Publicado em 03/08/2023, às 20h54 - Atualizado às 21h14 Cadastrado por Victória Valentina
A Associação de Pais de alunos da Escola Municipal Maria Felipa, localizada no bairro de Tancredo Neves, em Salvador denunciou más condições e abandono da instituição de ensino. Ao site Muita Informação, os responsáveis apontaram mofo e infiltrações nas dependências da escola, além de outros problemas que "estão deixando toda comunidade revoltada".
De acordo com a reportagem, a entidade procurou as lideranças para tratar do assunto e cobrar providências. No entanto, eles sempre respondem que "o problema é do conhecimento do secretário de Educação e estão esperando a prometida reforma". Segundo a associação, o quadro permanece inalterado há cerca de um ano.
A mãe de duas crianças de 6 e 8 anos que estudam no colégio, Maria Anita dos Santos, afirmou que o risco dos alunos contraírem doenças é grande, visto que as paredes estão cheias de mofo, o que facilita o aparecimento de problemas respiratórios.
"O descaso é grande, e não sabemos mais a quem apelar: paredes sujas e cheia de mofo, reboco caindo, sanitários alagados, vasos quebrados, sem tampa e nossos filhos expostos a tudo isso diariamente. O prefeito Bruno Reis precisa olhar por essa escola", disse Maria Anita ao Muita Informação.
A associação critica ainda a "falta de atenção" da prefeitura com o caso, sobretudo diante da inauguração do monumento em homenagem à Maria Felipa, ocorrida no mês de julho, na Praça Cairu.
"Uma mulher negra que participou da luta pela consolidação da Independência do Brasil. A festa da inauguração foi muita bonita e bastante comemorada, mas o prefeito Bruno Reis precisa ficar atento também a uma escola que leva o nome da heroína e que está abandonada pela administração municipal", diz a associação.
Outros pais também denunciaram banheiros sem manutenção e infiltração nas salas de aula. Sempre que chove, fica pingando muito. Temos problema na energia também, que fica sempre caindo, acendendo e apagando as luzes, o ventilador não funciona direito. Já teve dias do colégio ligar para buscarmos nossos filhos antes do horário, porque a energia caiu. Será que o prefeito vai esperar acontecer o pior com os filhos da gente para resolver?", questionou uma mãe de aluna de 8 anos.
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