Salvador

Radares e fotosensores fora de operação

Imagem Radares e fotosensores fora de operação
Equipamentos, da empresa Eliseu Kopp, são alvo de vandalismo e até provocam acidentes em Salvador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/11/2011, às 08h43   Redação Bocão News



No início do mês, a prefeitura de Salvador anunciou a recuperação de fotosensores e a instalação de novos radares em diversos pontos da cidade. Apesar da promessa e da pompa do anúncio, os equipamentos ainda não entraram em operação. A empresa Eliseu Kopp, que administra o sistema, reclama uma dívida de quase R$ 2 milhões. E, pelo visto, os radares e fotosensores só vão entrar em operação quando o município honrar o compromisso.

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Enquanto isso, as ferramentas de fiscalização de trânsito seguem inoperantes e já sofrem o desgaste do tempo e são alvos de vandalismo. Na Avenida Garibaldi, por exemplo, os radares que funcionam em frente ao Colégio Evaristo Veiga estão pinchados. “O outro funcionava melhor. Esse aí às vezes quebra e quando chove é ainda pior”, revelou o porteiro da unidade de ensino, que preferiu não se identificar. Outrro aparelho instalado na Avenida Centenário também está riscado e tem parte da fiação exposta.


Perigo - A situação é mais critica no Dique do Tororó, onde o novo fotosensor sequer entrou em funcionamento. A reportagem do Bocão News conseguiu constatar que a torre de metal ainda não recebeu a pintura com o limite de velocidade e está sem nenhum instrumento elétrico. Além disso, por incrível que pareça, tem provocado acidentes.

“O motorista não consegue enxergar bem porque eles não podaram as árvores. Assim, quando chegam perto são obrigados a brecar de forma brusca. Aí já viu né: quem vem atrás, acaba batendo no fundo. Isso acontece frequentemente”, afirma Wilson Roberto, 47 anos, proprietário da borracharia na Rua Reis Príncipes, bem perto do local.


Ele vai além e destaca que a prefeitura fez uma escolha equivocada. “Ao invés disso aí, eles tinham que colocar lombadas eletrônicas com redutores de velocidade. Foi tudo mal feito e sem planejamento”.

O mesmo problema se repete na Avenida Bonocô, sentido Iguatemi. O fotosensor colocado no final da pista, no limítrofe entre a ACM e a BR 324, também está inoperante.


Lá, pelo menos, a pintura e a parte elétrica estão em dia. O que sinaliza que o equipamento não está ligado simplesmente por vontade do administrador.


Fotos: Roberto Viana/Bocão News

* Matéria originalmente publicada no dia 26, às 13h43

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