Salvador

Servidores da Transalvador iniciam nesta terça greve por tempo indeterminado

Publicado em 15/03/2016, às 07h58   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Após duas reuniões com a Secretaria Municipal de Gestão (Semge) e com o retorno de que prefeito ACM Neto não dará nenhum reajuste aos funcionalismo municipal, os servidores da Transalvador decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. "Não tem precedentes, o descaso com que a administração do prefeito ACM Neto vem tratando os servidores municipais. Para se ter uma ideia, 95% da nossa pauta de reivindicações é composta por itens que estamos tentando solucionar desde 2014 e até agora nada foi resolvido. Na reunião que tivemos na última sexta, a Secretária de Gestão disse em alto e bom som que não haverá reajuste para o servidor municipal e que era para agradecermos pelos salários estarem sendo pagos. Tentamos o diálogo, mas como  nenhuma das nossas demandas foi atendida, estamos parando nossas atividades por tempo indeterminada a partir das 8h, desta terça", informou Luiz Bahia, presidente da ASTRAM.

"A situação é alarmante. Firmarmos um acordo durante o Carnaval que não foi cumprido pela Transalvador, problemas como a melhoria das condições de trabalho, pagamento de produtividade e reajuste no valor das Operações Especiais se arrastam há quatro anos e parecem estar longe de uma resolução", pontuou André Camilo, vice-presidente da Astram.

A entidade também mostra preocupação quanto às eleições municipais deste ano, já que a legislação eleitoral proíbe que no período de 180 dias antes das eleições, até o dia da posse dos candidatos eleitos, haja aumento de remuneração para o funcionalismo público.

"Neste ano, devido às eleições municipais, só temos até 02/04 para fecharmos um acordo com a prefeitura. Sabe qual foi o aumento concedido pelo prefeito ACM Neto aos agentes de trânsito e transporte da Transalvador em 2015? Nada, isso mesmo, zero por cento. Estamos cansados de promessas e acordos não cumpridos, tentamos o caminho do diálogo, mas como a prefeitura permanece irredutível, só nos resta paralisar as atividades por tempo indeterminado até que nossas reivindicações sejam atendidas", enfatizou Luiz Bahia, presidente da Astram. 

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