O caminho a ser trilhado por Geddel Vieira Lima após ser derrotado na disputa pelo Senado na eleição desse ano será de organização do PMDB, partido que preside na Bahia, a partir de fevereiro. O peemedebista ficou em segundo lugar nas urnas, com a vitória do candidato Otto Alencar (PSD).
O PMDB nacionalmente pertence à base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita para o segundo mandato nesse segundo turno, mas Geddel diz que não vai integrar a equipe federal, caso seja convidado. O líder da legenda na Bahia também descartou a possibilidade de se alocar na prefeitura de Salvador, administrada por ACM Neto (DEM), partido que teve o PMDB como apoiador da campanha de Paulo Souto (DEM), candidato derrotado na disputa do governo do estado.
Em entrevista à Rede Tudo FM, o presidente da sigla disse não ter pretensão de disputar a prefeitura de Salvador em 2016. "Olha, no momento não está nos meus planos. Mas não vou dizer que dessa água não beberei", fez suspense. "Chegando em 2018, eu não terei sequer 60 anos de idade, sou um político relativamente jovem. Vamos ter uma vaga para governador, duas para o Senado", apontou a preferência.
O cacique peemdebista contou ainda qual será sua missão a partir do ano que vem. "Vou me dedicar à presidência do partido na Bahia, viajar pelo interior. Vamos organizar o partido, buscar novas lideranças, recomeçar", disse. Mais sobre Política? Curta nossa página no Facebook