Política

Cassação do mandato de Capitão Tadeu depende de deputados

Roberto Viana
Marcelo Nilo disse que caso só será levado ao Conselho de Ética se for provocado  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 20/04/2014, às 10h16   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


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Apesar da grita das redes sociais que querem a perda de mandato do deputado Capitão Tadeu (PSB), a Assembleia Legislativa só poderá abrir processo caso a Mesa Diretora seja provocada por um parlamentar ou representação partidária. “Se algum deputado pedir, envio para o Conselho de Ética, mas só se um deputado ou partido  me provocar”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), ao Bocão News. Tadeu, no entanto, não acredita que essa possibilidade possa se concretizar. “Não existe essa hipótese. Eu salvei de ter uma tragédia em Salvador. Não te, motivo para cassarem meu mandato”, defendeu-se.

Logo após a prisão do vereador e líder da greve da PM, Marco Prisco, na tarde de ontem por policiais federais, Capitão Tadeu procurou a imprensa e convocou a polícia a parar os trabalhos. "suspenda as atividades imediatamente até que o governo providencie a soltura de Prisco". Hoje, no entanto, o deputado que vai pleitear uma vaga na Câmara Federal, contou outra versão. “O que eu pedi foi para os policiais irem para o quartel e se eu não tivesse mandado, milhares de policiais iriam para a praça municipal e o confronto com as Forças Nacionais poderia causar uma tragédia”.

Capitão Tadeu reafirmou que as associações envolvidas na greve e a ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, se reuniram por quase 12 horas. O parlamentar rechaçou ainda os boatos de que ele e Prisco se estranharam durante a greve. "Isso não é verdade. Quando ele estava conversando com o prefeito ACM Neto, eu esperei por ele. Muita gente pediu para eu anunicar a greve na terça-feira, mas eu esperei por ele, porque ele era o líder".  

Publicada no dia 19 de abril de 2014, às 12h34

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