Justiça

Ex-soldado é condenado a 16 anos de prisão por atropelamento em Lauro de Freitas

Publicado em 27/11/2014, às 07h09   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um ex-soldado da Aeronáutica foi condenado a 16 anos de prisão, nesta quarta-feira (26), em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Alisson Luiz do Santos Maia, de 20 anos, atropelou, no ano de 2009, a dona de casa Adriane Aparecida Urbano Gomes, de 41 anos, a filha Dyane Dias Gonçalves, de 23, e o filho Thiago Dias Gomes, de nove. O garoto foi o único sobrevivente. De acordo com testemunhas, no momento do acidente ele estaria fazendo um "pega", situação que o ex-soldado negou em depoimento.
O júri começou às 8h30 da manhã e acabou às 18h. De acordo com informações do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Alisson respondeu ao crime em liberdade e, mesmo com a condenação, vai recorrer contra a decisão também em liberdade, porque teve bom comportamento, compareceu às audiências e não atrapalhou o processo.
As vítimas eram do Rio Grande so Sul e moravam há oito meses em Salvador, quando ocorreu o atropelamento. Segundo Gamil Foppel, advogado da família, Thiago, o garoto que sobreviveu, ficou tetraplégico por causa do acidente. O advogado acrescentou ainda que o menino, o pai e outras duas irmãs foram morar no Paraná.

O caso
O ex-soldado Alisson dirigia um carro modelo Ecosport, no bairro de Ipitanga, em Lauro de Freitas, quando atropelou Adriane, Dyane e Thiago. O menino foi internado em estado grave com diversas lesões, principalmente na cabeça.
Em depoimento, o ex-soldado disse que, no dia do acidente, saiu de uma confraternização em Ipitanga e dirigia o carro a 70Km/h, sentido bairro de Itapuã. Segundo ele, o carro ficou desgovernado após ter sido fechado por outro veículo.
O carro que ele dirigia tinha restrição de roubo e, segundo Alisson, ele não sabia dessa situação. Já o Ministério Público Estadual (MPE) informou na época que o denunciado conseguiu ajuda de amigos para fugir do local. O carro foi escondido em um lava-jato e ele não socorreu as vítimas. 
O MPE disse ainda que as investigações posteriores deram conta que Alisson não possuía carteira de habilitação. O veículo estava no nome de uma mulher que morava em São Paulo. Fonte: G1 Bahia

Classificação Indicativa: Livre

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