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Gestor do Bahia Café Hall apresenta projeto e explica desapropriação

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Espaço de eventos aceita o reajuste de aluguel, mas Governo quer reintegração de posse  |   Bnews - Divulgação reprodução

Publicado em 19/09/2014, às 10h33   Gabriel Soares (twitter: @bocaonews)


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Reunidos na própria casa de eventos, o grupo de sócios responsável pelo Bahia Café Hall realizou uma coletiva de imprensa para alinhar as informações sobre a possível reintegração de posse do local movida pelo Estado. Guillardo Lopes Filho, gestor do espaço e um dos sócios, apresentou o plano de ampliação e reestruturação do espaço, o mesmo que segue como proposta para a Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb), no intuito de prorrogar o contrato de utilização do espaço.

O grupo assumiu as ordens do espaço em 2005, quando o governo de Paulo Souto concedeu concessão mediante licitação para administração do espaço. Segundo a Saeb, um dos motivos para reintegração é o caráter de utilização do espaço, que inicialmente era pra ser um restaurante que atendesse os funcionários do CAB. Porém, Guillardo explica que “desde o início do acerto, mediante expresso em contrato, está explícito que uma das funções do local seria a realização de eventos, tanto que a inauguração foi feita com um show com três grandes atrações nacionais”.


O gestor aproveitou a oportunidade pra informar que durante cerca de dois anos e meio, o local funcionou como restaurante, mas o serviço foi desativado devido ao crescimento dos estabelecimentos alimentícios próximos à Avenida Paralela.

De acordo com o projeto apresentado, que foi feito em 2010, a reestruturação prevê um gasto de 3 milhões de reais para reforma física, reforma no acesso ao Parque Metropolitano de Pituaçu, inserção dos anseios da população ribeirinha da região a partir de recursos sustentáveis, além de quatro datas mensais para o governo do Estado realizar eventos da sua preferência.

“Nosso intuito não é travar uma guerra com o governo, muito pelo contrário, até porque o nosso estatuto expressa uma parceria público-privado, tendo o governo como um aliado”, informou Guillardo. Os atuais gestores do Bahia Café Hall alegam também, que aceitaram desde o início o reajuste de aumento do aluguel pelo espaço, que era de sete mil e passaria para quarenta mil reais.



A proposta de Guillardo é fazer este investimento no espaço, dando a casa propriedades de um local de eventos com parâmetro internacional, coisa que não há na Bahia, de acordo com as palavras do mesmo. Após oito anos, o local seria reintegrado ao Estado, com toda estrutura desenvolvida nestes anos de investimento, para ser feita uma outra licitação de administração ou qualquer outra ação pretendente da gestão estatal.  

Nota originalmnete postada dia 18


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