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Restaurante Popular de Feira de Santana permanece fechado

Imagem Restaurante Popular de Feira de Santana permanece fechado
Secretário justifica a decisão e feirantes não aceitam desculpas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/10/2013, às 21h15   Alessandro Isabel (twitter: @alesandroisabel)


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O Restaurante Popular do Centro de Abastecimento de Feira de Santana permanece com as portas fechadas e não existe previsão de quando será reaberto. De acordo com as denúncias recebidas pelo Bocão News, o espaço não abre as portas desde o dia 1° de janeiro de 2014, data em que o prefeito eleito, José Ronaldo (DEM), tomou posse.

A reportagem manteve contato nesta quarta-feira (23) com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, que confirmou a situação e preferiu não dar um prazo. “Isso não depende da minha vontade. Posso adiantar que todo o processo está em andamento, mas não posso lhe dar uma data de quando será reaberto”.


O secretário negou que o restaurante tenha sido fechado durante a atual administração e explicou os motivos que levaram a tomar a decisão. “Desde o tempo do Tarcísio Pimenta que foi interditado pela vigilância sanitária. Não sei informar se esse foi realmente o motivo que levou ao fechamento, mas estamos trabalhando para reestruturar e ser entregue com qualidade”.

Antônio Carlos credita a greve dos bancos o motivo para a entrega não ser feito ainda em 2013. ”Quando assumimos, tivemos a preocupação de manter contatos com o Ministério da Ação Social, do Governo Federal, para solicitar verba e a verba já foi liberada e está na Caixa Econômica. A paralisação dos bancos terminou atrapalhando, mas agora estamos retomando e acredito que se tudo der certo vamos disponibilizar em breve a licitação e atender as exigências da vigilância sanitária”, garante o secretário.


Ainda de acordo com Antônio, a estrutura do prédio será a mesma e todo o trabalho será feita pela empresa terceirizada que vencer a concorrência. “Ela cuida da alimentação, segurança, administração e atendimento”.

Mesmo com as explicações, os feirantes e trabalhadores que utilizavam o restaurante não aceitam as justificativas do secretário. “Chego aqui às 5h e fica complicado eu voltar para casa para comer. Agora pago R$ 8,00 por um almoço. Tem dias que não tenho dinheiro para poder me alimentar”, reclama Carlos Júnior que lembra o valor que pagava antes: “1 real”. Aproximadamente, 1.200 refeições eram servidas diariamente.


Matéria publicada originalmente às 9h59 de 23 de outubro de 2013

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