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Ipiaú: Esposa troca marido durante o reconhecimento do corpo

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Defunto trocado assusta amigos e parentes durante velório de taxista  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/11/2014, às 10h03   Amanda Sant'ana (Twitter: @amandasmota)


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Uma confusão causou tumulto durante velório de um taxista da cidade de Ipiaú, Sul do estado. Após ter corpo liberado pelo Hospital Geral Roberto Santos, aqui em Salvador, parentes de Edvaldo Costa Mota, 68 anos, levaram um susto ao perceber no velório que o corpo dele  havia sido trocado pelo de outro morto do hospital. O corpo que foi liberado, no último domingo (23), e transportado pela funerária para a cidade natal do taxista, deixou amigos e parentes confusos após notaram que se tratava do corpo de outra pessoa. 
Segundo a mulher do taxista, Delsonita dos Santos Mota, 55, Edvaldo tinha hepatite C e apresentou complicações em razão da doença na última semana — por isso veio até Salvador na quarta-feira para fazer uma endoscopia. Na sexta-feira, quando já havia sido atendido e estava prestes a voltar para Ipiaú, Edvaldo foi encaminhado outra vez ao hospital. Ele morreu domingo, por volta de 18h. 
Segundo Delsonita, foi durante o reconhecimento do corpo — feito por ela — que houve o equívoco. “Ele estava usando fralda e não tinha nome. O  rapaz (funcionário do hospital) perguntou se era aquele, eu estranhei, mas no meu sofrimento, disse que era”.  Às 2h de segunda, quando chegou ao destino, um dos três filhos de Edvaldo percebeu que o homem no caixão não era seu pai. 
Delsonita ainda estava no ônibus a caminho do velório e o próprio filho veio até a capital desfazer a troca. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a versão da família e informou que a unidade não errou — já que a própria família fez o reconhecimento cadavérico. 
A assessoria informou também que o maqueiro e o plantonista que liberaram o corpo  foram afastados do setor até que esteja clara a responsabilidade da instituição. A identidade do outro corpo não foi revelada. Em Ipiaú, o caso ganhou repercussão. O velório aconteceu no final da tarde de segunda-feira (24). 
Mesmo sem atribuir a responsabilidade da troca ao hospital, Delsonita acredita que faltou instrução ao funcionário que liberou o corpo. “Nunca tinha passado por isso (fazer reconhecimento de corpo), não sabia”.

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