Política

Estou cotado para todos os Ministérios, diz Wagner sobre governo de Dilma

Imagem Estou cotado para todos os Ministérios, diz Wagner sobre governo de Dilma
Governador só garantiu que não irá para a pasta da Fazenda  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/10/2014, às 10h32   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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Que o governador da Bahia, Jaques Wagner terá papel expressivo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) é certo. Mas, se ocupará algum ministério ou órgãos do segundo escalão ainda é uma incógnita. Em entrevista coletiva durante a apresentação do grupo de transição do governo Rui Costa, nesta quarta-feira (29), Wagner brincou com tantas possibilidades de cargos apresentadas nos últimos dias.

Desde que a petista se elegeu, Wagner já foi cotado para os Ministérios da Fazenda, Minas e Energia, Relações Institucionais e Casa Civil. “Estou cotado para todos”, riu. Entretanto disse que não precisa ser ministro para trabalhar pelo governo da presidente. “Claro que pelo resultado que teve aqui, que para muita gente foi surpreendente, pelo bom relacionamento que tenho com ela e com o presidente Lula e pelo meu estilo de negociador, as pessoas ficam dizendo ‘vai para lá, vai para cá’. Só me preocupo que quando se fala muito acaba não indo para lugar nenhum. Mas não me preocupo. Vou trabalhar no partido ou qualquer lugar para ajudar o projeto dela”.

Wagner garantiu que a presidente ainda não conversou sobre a montagem do governo. Só deverá discutir após o reduzido período de folga na praia de Inema, no Subúrbio Ferroviário, em Salvador. A presidente ficará na capital baiana até o domingo (2).

Dilma anunciaria o novo ministro da Fazenda antes da reunião com o G20, que acontece no próximo mês, na Austrália. E o governador baiano já descartou a pasta. “Fazenda, seguramente não é”, reforçou.

A presidente ainda fará rodadas de conversas com o ex-presidente Lula, os governadores eleitos e com os partidos aliados. Para Wagner, Dilma precisa ‘ouvir o recado das urnas e ter naturalidade na escolha’.

Já na Bahia, o petista ainda pontuou que não interferirá na transição do governo Rui Costa e que se concentrará no fechamento do seu ano fiscal.

Publicada no dia 29 de outubro de 2014, às 19h29

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