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‘Nós que sepultamos o chicote na mão e o dinheiro na outra’, defende Zé Neto

Imagem ‘Nós que sepultamos o chicote na mão e o dinheiro na outra’, defende Zé Neto
Líder do governo sai em defesa do governador após declarações de Aleluia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/09/2014, às 06h42   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual José Neto (PT), saiu em defesa do governador Jaques Wagner, após o presidente do Democratas na Bahia, José Carlos Aleluia, dizer que o chefe do Executivo baiano ‘agride as pessoas’. “O governador instalou o diálogo na Bahia, o respeito na política e fomos nós que sepultamos o chicote na mão e o dinheiro na outra”, defende.

Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (29), membros da coligação oposicionista e o prefeito ACM Neto criticaram a decisão da Justiça Eleitoral da Bahia em proibir a utilização das denúncias do Instituto Brasil contra o PT, nas propagandas eleitorais. Sobre as declarações do senador Walter Pinheiro, de que a legenda o ‘pregou uma peça’, o demista voltou a cutucar o governador e questionou sobre a origem do dinheiro e o classificou como ‘sujo’.

“Se [José Carlos] Aleluia quiser aprofundar onde estão as riquezas e principalmente as que vieram da vida pública, será muito interessante para nós para saber como grandes fortunas foram montadas na Bahia”, ironizou o líder referindo-se às acusações da compra dos equipamentos da NEC Brasil e o escândalo da 'pasta rosa'.

Ainda sobre o Instituto Brasil e sua presidente delatora de um possível desvio de dinheiro público para campanhas petistas, Zé Neto voltou a afirmar que o caso é uma farsa. “O que precisamos discutir é política. O DEM é mestre em criar factoides, adjetivos e fugir do debate. O Instituto Brasil é uma farsa montada por eles, que vem do governo deles. Quem mais quer que este caso seja investigado somos nós, inclusive porque ela saiu do país”, apontou.

Já em relação ao futuro do seu correligionário, senador Walter Pinheiro, o líder governista preferiu não se comprometer e apenas garantiu que a decisão ficará para após as eleições. “É preciso tirar a emoção e essa turbulência para depois sentarmos e conversamos. Depois, teremos tempo suficiente”, disse.


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Publicada no dia 29 de setembro de 2014, às 15h45

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