Política

Nilo acusa Aleluia de embolsar R$ 1 milhão no esquema dos Anões do Orçamento

Imagem Nilo acusa Aleluia de embolsar R$ 1 milhão no esquema dos Anões do Orçamento
Presidente da Alba sai em defesa de Mário Negromonte e garante de demista precisa se explicar  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/09/2014, às 14h15   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), voltou ao passado na noite desta segunda-feira (15) para fazer uma grave denúncia contra o presidente do Democratas na Bahia, José Carlos Aleluia. Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da rádio Itapoan FM, Nilo tomou as dores do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte - citado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em sua lista de delação -, e relembrou a CPI dos Anões do Orçamento.

Questionado sobre o pedido de afastamento de Negromonte do TCM, solicitado por Aleluia, Nilo bradou que quem deve explicações é o próprio demista, que também é candidato a deputado federal. O presidente do Legislativo baiano afirmou que o então senador Juracy Magalhães chegou a dizer que Aleluia deveria ser cassado por embolsar R$ 1 milhão de recursos do Orçamento. "Ele [José Carlos Aleluia] só escapou porque chorou no ombro de Luís Eduardo Magalhães. Juracy disse isso a mim e a Negromonte", completou.

Ao defender Negromonte - que até meses atrás disputava com o pedetista a vaga de vice-governador ao lado de Rui Costa (PT), o deputado ainda pontuou que o presidente demista tem problemas políticos na região de Paulo Afonso e por isso ataca do conselheiro. "Não se pode jogar pedra antes de ter provas. Não é porque ele [Mário Negromonte] foi citado que é culpado. Aleluia tem problema com ele por causa da política em Paulo Afonso. Tem rabo preso e não pode criticar ninguém", alfinetou.

Vale lembrar que a CPI dos Anões do Orçamento agitou o Congresso Nacional no fim dos anos 80 e início dos 90 devido ao envolvimento dos congressistas em fraudes com recursos da União. Somente em 1993, com a CPI, 37 parlamentares foram investigados, mas apenas seis foram cassados. Os envolvidos levaram mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos.


Nota originalmente postada dia 15

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