Política

Lava Jato: Depois de 48 horas, Geddel se pronuncia sobre caso

Publicado em 17/11/2014, às 06h53   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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Com um atraso de 48 horas, o ex-ministro da Integração Nacional e presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, se pronuciou sobre o possível envovimento do seu partido com o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e construtoras.

Em seu perfil no Twitter, o peemedebista revelou que anda incomodado com as expressões “lobista do PMDB” e “PMDB recebeu junto com o PT”. 

Geddel se refere ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, considerado foragido pela Polícia Federal na sétima fase da Operação Lava Jato.

Baiano é apontado como o operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, que envolveria o pagamento de propinas na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Além disso, a polícia federal acredita que o baiano teria indicado Nestor Cerveró para a diretoria da estatal. 
Ainda de acordo com o cacique da legenda na Bahia, “Em trinta anos de militância nunca ouvi falar desse lobista. Se alguém meteu a mão nessa cumbuca da Petrobras não foi a instituição PMDB.
E continua: “quem se envolveu nisso que pague o preço, não o partido. Sou da executiva nacional do PMDB e repilo essa citação ao partido, e o quero e trabalho para vê-lo distante desse governo que a partir de determinado momento perdeu completamente o rumo.
Ainda em seus disparos, Geddel disse que “o governo poderia começar dizendo quem no PMDB indicou esse tal Ceveró para a Petrobras”. E garante: “o PMDB, não foi”.

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