Política
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) foi mais um comunista a defender a candidatura da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) para a prefeitura de Salvador em 2024.
De acordo com o parlamentar, em entrevista ao BNews nesta quinta-feira (27), Olívia é o nome mais capaz de representar a amplitude político-ideológica do grupo de sustentação do governo Jerônimo Rodrigues (PT) nas próximas eleições municipais.
“Nós sempre defendemos a construção de uma candidatura ampla, que possa representar todas as forças que apoiam o governo Jerônimo. E sempre justificamos a candidatura de Olívia como aquela mais viável, não só pela experiência que tem, pela identidade que tem com Salvador, mas também pela expressão de votos que recebeu na última eleição — que não é absoluta, mas é uma referência importante”, avaliou o comunista.
Daniel ainda lembrou da declaração do vice-governador Geraldo Júnior (MDB), que elogiou Olívia recentemente e afirmou que seria uma honra apoiá-la para prefeita de Salvador no próximo pleito municipal.
“Penso que a manifestação de Geraldinho foi nessa direção, de reconhecer que Olívia pode ser sim essa alternativa e representar essa amplitude necessária para a composição de uma única candidatura da base do governador”, disse Daniel Almeida.
Sem citar nomes, o parlamentar comunista elogiou os demais postulantes à prefeitura de Salvador pelo grupo de Jerônimo e reafirmou que a principal tática da base precisa ser a unidade, abolindo de vez a pulverização que marcou a aliança política em 2020, quando os governistas da Bahia lançaram quatro nomes diferentes: Denice Santiago (PT), Bacelar (à época, no Podemos, hoje no PV), Pastor Sargento Isidório (Avante), além da própria Olívia.
“Nós temos a sorte de ter muitas alternativas. Todos que eu acompanhei e foram citados são nomes muito qualificados. A tática que eu acho que deve ser adotada é a da unificação. Na eleição passada, surgiu a ideia de pulverização de candidaturas e buscar a unidade no segundo turno. Não foi uma tática que se revelou adequada”, analisou o deputado.
Questionado sobre o prazo para a escolha de um nome, Daniel disse estar ouvindo falar em setembro, mas preferiu ressaltar que o que mais interessa é construir a unidade e que é a política quem vai decidir a tempestividade da decisão.
“Na política, não tem tempo cronológico. O tempo é da política. Se for possível afunilar e construir a unidade, ótimo, teremos mais tempo para trabalhar o nome e construir o projeto. Se não for possível, vamos trabalhar para que, até o final do ano, as coisas estejam concluídas, do ponto de vista da formatação da tática e da definição do nome”, concluiu.
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