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Lula mudará a gestão da Caixa Econômica Federal, mas controle não irá para o Centrão; entenda

Ricardo Stuckert / Divulgação
Apesar da eventual mudança, presidente pretende manter presidência da Caixa com alguém de sua confiança  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert / Divulgação
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 19/07/2023, às 11h15


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O presidente Lula (PT) está decidido a trocar o comando da Caixa Econômica Federal (Caixa) até o final do ano. Apesar disso, de acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles,  não há uma pretenção de entregar o controle do banco público à pessoas ligadas ao Centrão, como desejam algumas lideranças do grupo.

Segundo o colunista alguns ministros do núcleo duro do governo, o chefe do executivo brasileiro deseja manter a presidência da Caixa com alguém de sua confiança, assim como no caso do Ministério do Desenvolvimento Social, que é o responsável por cuidar do programa Bolsa Família.

Com isso em mente, uma das possibilidades avaliadas pelo presidente da república é a escolha da petista Miriam Belchior para o comando do banco público, que esteve sob o controle dela anteriormente. Atualmente Miriam é a secretária-executiva da Casa Civil, mas já ocupou diversos outros cargos relevantes em governos petistas, como ter sido a ministra do Planejamento durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

Essa eventual troca na chefia da Caixa Economica Federal ocorre por causa de algumas reclamações que Lula recebeu do desempenho da atual presidente do banco, a Rita Serrano, em especial sobre à falta de habilidade política da executiva que, nas últimas semanas, passou a se movimentar para tentar permanecer no cargo.

Na última semana Rita até entregou pessoalmente a Lula um balanço dos seis meses de sua gestão à frente do banco, contudo, em meio a tudo isso, o Partido Progresista (PP) indicou o nome do ex-ministro Gilberto Occhi para assumir o cargo.

Apesar dessa indicação, Lula tem resistido e não deve entregar o comando principal da Caixa ao Centrão, mas, ao mesmo tempo, cogita a possibilidade de negociar às vice-presidências do banco com o Centrão, que tanto almeja este e outros cargos nos principais escalões do governo.

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