Política
Publicado em 21/08/2023, às 12h17 Daniel Serrano e Rafael Albuquerque
Durante evento de autorização de processo licitatório para obras na Cidade Baixa, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (21), o governador Jerônimo Rodrigues falou à imprensa sobre diversos assuntos, entre eles a ponte Salvador-Itaparica.
Ao lado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Cidades, Jader Filho, Jerônimo afirmou que a situação da obra, que foi anunciada em 2009 e nem teve início ainda, seria bem diferente se não tivesse sido a gestão de Bolsonaro.
"Na transição com o ex-governador e atual ministro Rui Costa ficou muito claro o significado, mais uma vez, do que aconteceu. Ele deu dois exemplos aqui de obras que foram paralisadas. Naquele momento que nós concluimos o projeto da ponte Salvador-Itaparica, se nós tivéssemos um governo como o do presidente Lula, nós com certeza não precisaríamos ir buscar empresas, construtoras tão longe. Faltou, naquele momento, apoio do governo federal pra nos ajudar a negociar", destacou.
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Ainda de acordo com o gestor, o presidente Lula tem se empenhado em solucionar o imbróglio que se tornou o contrato de construção da ponte: "Assim que o presidente Lula voltou, na nossa primeira visita à China, o presidente colocou à mesa do presidente da China, e depois escreveu uma carta, pedindo apoio pra que esse projeto saísse. Não só fez isso, como também colocou o BNDES e o Banco do Nordeste para cofinanciar esse projeto. Fizemos, na quarta passada, uma reunião. O secretário Afonso Florence foi ao BNDES para ver com o consórcio chinês se tem condições da gente colocar uma linha de crédito que possa responder à demanda do consórcio, e assim a gente conseguir ajudar o consórcio a ter orçamento para começar as duas obras iniciais, a dragagem e a sondagem. Vai ser fundamental para a gente ver os navios e as plataformas fazendo esses dois serviços da ponte".
CONTRATO
O governador também falou sobre o valor da obra, que quase dobrou. O gestor informou que o governo deu prazo ao consórcio, mas revelou que há uma importante pendência a ser resolvida: "requalificar o custo da obra". "Quando Rui assinou esse contrato ele estava em torno de 6 a 7 bilhões de reais. Com a pandemia, com os insumos, com o mercado cambial, hoje essa obra chega perto de R$ 13 bilhões, portanto é preciso fazer uma equalização e nós entendemos isso", afirmou.
"Tem uma equipe das empresas que compõem o consórcio aqui na Bahia já disposta a sanar essas pendências. Assim que tivermos essas respostas, nós poderemos dizer que vai iniciar a obra e a gente coloca data e hora marcada. Ou se tiver algum empecilho que a gente perceba que vai demorar muito, vocês podem ter certeza que tomarei a iniciativa de destratar e fazer um novo processo de licitação. Com isso, quero que a imprensa entenda que não estou anunciando um destrato. Temos, nesse momento, a traquilidade de dizer que vamos iniciar essa obra. Caso não dê certo, a gente vai rever o contrato", finalizou.
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