Política
Publicado em 15/01/2023, às 14h26 Cadastrado por Yuri Abreu
O Governo do Distrito Federal virou alvo da Justiça após os atos terroristas realizados por apoiadores extremistas do presidente Jair Bolsonaro (PL), no último dia 8 de janeiro, em Brasília.
A Vara de Execuções Penais do DF determinou, de acordo com o site O Antagonista, que a Secretaria de Administração Penitenciária divulgue a lista dos extremistas presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro e liberados depois de audiência de custódia.
Na decisão, a juíza Leila Cury pontou que a lista deverá conter somente os nomes daqueles que, "após as consultas de praxe", não contenham outras ordens de prisão em seu desfavor que inviabilize a soltura.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região realizaram 507 audiências de custódia com os manifestantes radicais detidos, de acordo com balanço divulgado ontem pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A deliberação da magistrada atende a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil no DF, que tinha como objetivo "evitar tumulto na entrada das unidades prisionais".
O mutirão de audiências de custódia começou na quarta-feira (11) e atende a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes. Cabe a ele a decisão de soltar ou não as pessoas ouvidas.
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