Fogo amigo: disputa por votos em Itaetê acirra rivalidade entre petistas
Publicado em 26/08/2014, às 10h00 Juliana Nobre (@julianafrnobre) e David Mendes (@__davidmendes)
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A foto de um possível muro pintado em Itaetê circulou nas redes sociais, nesta segunda-feira (25), com acusações de uma suposta infidelidade partidária do deputado estadual e candidato à reeleição Marcelino Galo (PT), que estaria vinculando sua propaganda eleitoral ao lado de candidatos da chapa oposicionista.
Reportagem do Jornal da Chapada publicada hoje informa que o diretório municipal do PT pedirá a expulsão de Galo do partido, por conta da vinculação do nome do petista ao lado de seus adversários. Conforme portal, o muro teria sido pintado a pedido da prefeita Lenise Estrela, do PSB, ao lado de candidatos do DEM, do PSDB e do PMDB, que integram a coligação contrária ao governo petista nestas eleições.
Entretanto, em contato com o Bocão News, Galo acusa os próprios correligionários de boicotarem sua campanha no município da Chapada Diamantina, onde conta com o apoio da prefeita em sua campanha. De acordo com o deputado, o muro nunca foi pintado a mando da gestora porque, ao realizar uma ronda pela cidade, não foi encontrado nehuma pintura relacionada a foto citada. “É uma articulação sórdida no sentido de caluniar a nossa história. Esse muro não existe. A foto foi criada. Nossa história não merece esse desrespeito”, condenou o parlamentar.
O petista afirmou ainda já conhecer a procedência, do que considera um ‘factóide’, porém não quis informar quem são seus "companheiros", para não atrapalhar o processo de judicialização do caso. “Vamos entrar [com uma ação] na Justiça, pedir o direito de resposta e responsabilizar o jornalismo de aluguel que plantou essa notícia. Já sabemos de onde partiu”, afirmou.
A reportagem tentou contato com a prefeita, que apoia a chapa governista, liderada pelo petista Rui Costa. “Lenise é uma mulher competente, digna e que definiu desde o início o apoio à candidatura de Rui”.
Conforme apurou a reportagem, a legenda pode solicitar a expulsão de um dos seus membros desde que se constitua uma comissão de ética para apurar o caso, o que não deve tomar tanta atenção dos dirigentes petistas na Bahia em pleno período eleitoral.
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