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“Governo é o maior réu do próprio estado”, dispara Da Luz

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Candidato ao governo pelo PRTB foi o entrevistado do programa Se Liga Bocão nesta quarta-feira (30)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/07/2014, às 09h39   Djalma Júnior (Twitter: @djalma88)


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O sempre polêmico candidato ao governo do Estado da Bahia, Rogério Tadeu Da Luz (PRTB), mais uma vez soltou o verbo contra a atual administração estadual  e falou, durante o Se Liga Bocão, nesta quarta-feira (30) , que o “governo é maior réu do próprio Estado pelas situações caóticas nas mais diversas áreas que servem à população”.

Segundo Da Luz, como é popularmente conhecido, umas das piores demandas está relacionada aos hospitais baianos e criticou o sistema de regulação oferecido aos pacientes, prometendo fazer com que os hospitais realmente funcionem. “O atual processo regulatório é muito demorado e existem pessoas que precisam esperar mais de quatro meses para serem transferidas”, pontuou.

A residência oficial do governador, o Palácio de Ondina, também foi alvo das “bombas” lançadas por Da Luz. Para o candidato, é inaceitável que ainda existam governantes morando nestas mansões. “Palácio foi feito para rei e não para que quem presta serviço ao povo”, disse garantindo que atualmente são gastos mais de R$1 milhão na manuntenção do espaço.  Da Luz ainda reforçou que, caso eleito, transformará o espaço em um museu “para que as pessoas conheçam a história da Bahia e seus governantes”.

IPTU

De acordo com Da Luz, o seu partido [PRTB]foi o primeiro a entrar com uma ação contra o novo formato do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de Salvador. Sem grandes detalhes, o candidato afirmou que o imposto deve ser renovado, mas não em “uma pancada só” como está sendo feito. “Existem pessoas que herderam, a exemplo de alguns apartamentos, e hoje passaram a herdar verdadeiros elefantes brancos por conta desta atualização. Só defendo que a forma que foi feita não está correta”, justificou.

Metrô e transporte coletivo  

A exemplo do Estado de São Paulo, Da Luz disse, durante a entrevista, que implantará o sistema de monotrilhos, ferrovia constituída por um único carril/trilho, em oposição às ferrovias tradicionais que possuem dois trilhos paralelos. Segundo o peeretebista, “quando o metrô começou a funcionar, depois de 15 anos, pensei que fosse um trem fantasma”, ironizou.

Caso eleito governador, Da Luz pontuou que ampliará a linha metroviária até o bairro de Águas Claras. Para ele, a questão da mobilidade urbana ainda não foi resolvida com o projeto inicial do metrô. Mas quando houver a existência dos monotrilhos, as empresas de transporte coletivo precisarão se adaptar e se não houver esta atualização elas serão obrigadas a fechar.

Da Luz ainda lembrou estar acompanhando de perto a fusão das empresas de transporte na capital baiana. “A princípio, a preocupação é que quando haja a modificação das empresas isto não afete ao salário dos funcionários”, reforçou. 

Foto: Terena Cardoso

Nota orignalmente postada dia 30

Classificação Indicativa: Livre

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