Credenciamento de ambulantes: Bruno Reis sugere mudanças para 2024 e indica espécie de ranking; entenda

A Prefeitura de Salvador estuda fazer mudanças no licenciamento de ambulantes que desejam trabalhar no carnaval da cidade. A informação foi passada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) em entrevista coletiva que concedeu neste domingo (12), durante o Furdunço.

O credenciamento se tornou uma dor de cabeça para a Prefeitura e, principalmente, para trabalhadoras e trabalhadores que tentam uma vaga para trabalhar na folia e fazer uma grana extra durante a festa. Filas gigantescas e confusão deram a tônica de quem tentou se cadastrar neste ano.

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"Temos limitação de espaço. O Carnaval de Barra-Ondina surgiu quanto tínhamos 1,5 milhão de habitantes. Agora temos 3 milhões de habitantes. (...) Infelizmente, apesar da obra que fiz como secretário de infraestrutura ampliando o espaço de Ondina e aumentamos o espaço para ambulantes, esse ano não temos como ampliar mais", disse Bruno Reis.

"O prefeito tem que administrar. Não é fácil tomar essas decisões, mas é melhor a gente bancar a dificuldade evitando que ocorra uma fatalidade no percurso por superlotação. A gente está cada ano se preparando mais, oferecendo melhores serviços desde a limpeza até a iluminação, saúde e transporte, mas o espaço é um limitador", completou o prefeito.

Para 2024, a prefeitura deve criar uma espécie de rankeamento, para dar preferência aos ambulantes que trabalham na função durante todo o ano. " Precisamos melhorar, vamos melhorar, a gente tem que avançar com o critério de priorizar quem trabalha em todas as festas, jogos de futebol ganha uma pontuação diferenciada de quem só quer trabalhar no carnaval. Ano que vem traremos um processo estabelecendo um critério justo para reconhecer a pessoa que vive disso", informou Bruno Reis.

Ele credita o crescimento no número de ambulantes à crise social do Brasil. "Tínhamos 190 mil fmaílias que recebiam o bolsa família em Salvador, fomos para 307 mil. Há uma crise social, há muita gente querendo trabalhar e eu não consigo ampliar esse espaço. Não tenho como dar segurança."