Política
Publicado em 23/12/2022, às 18h51 - Atualizado às 18h52 Cadastrado por Lorena Abreu
Escohido há dois dias pelo futuro ministro Flávio Dino (PSB-MA) para compor o segundo escalão do Ministério da Justiça, o coronel Nivaldo Restivo, da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), declinou nesta sexta-feira (23) o convite para comandar a Secretaria Nacional de Políticas Penal, órgão que substituirá o Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Em nota, o coronel disse ter conversado nesta sexta-feira com Dino e afirmou ter recusado o convite por causa de "questões familiares de natureza pessoal", de sacordo com informações de O GLOBO.
O anúncio ocorre após integrantes do grupo de transição encarregado de discutir a segurança pública no país terem sido duramente criticados, em uma carta enviada a Dino, a nomeação do coronel. A equipe apresentou relação de Restivo com o massacre do Carandiru, como é conhecida a chacina, ocorrida em 1992, que causou a morte de 111 presos e afirmou que Dino errou ao indicá-lo.
"Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe. Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisoi considerar as circunstâncias passíveis de interferir na boa gestão. fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal", escreveu Restivo.
Auxiliares do futuro ministro da Justiça informaram que novos nomes estão sendo avaliados. Dino chegou ontem à noite a São Luís, no Maranhão, onde deve passar o Natal com a família. O GLOBO apurou que o novo ministro deve conversar com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, ou o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, para chegar a um novo quadro para a secretaria.
Classificação Indicativa: Livre
Qualidade Stanley
Cozinha Saudável
Descontos Incríveis
Lançamento
Linda Mochila