Política

Outras 'canetas' precisam de oportunidades na Alba, diz Sanches

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Deputado é um dos candidatos à presidência do Legislativo estadual  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 10/11/2014, às 09h45   Vinícius Ribeiro (Twitter:@vin_ribeiro)



"Não é razoável uma candidatura que não tenha fim". Desta forma o deputado estadual Alan Sanches (PSD) avalia a necessidade de alternância do poder na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Candidato à presidência da Casa, Sanches diz não ser contrário a Marcelo Nilo (PDT), atual presidente, mas acredita que a mudança seja fundamental para "oxigenação do sistema".

De acordo com Alan Sanches, sua primeira medida à frente do Legislativo estadual seria votar a PEC que extinguiria o atual processo de reeleição. Marcelo Nilo cumpre o quarto mandato na presidência da Assembleia.

Sobre o número de candidatos que cogitam concorrer ao cargo, Sanches disse que a procura revela o grau de insatisfação com o sistema atual. “Já é uma demonstração da falta de consenso, os deputados e deputadas não estão satisfeitos com esta situação. Não é com a pessoa do presidente, mas é com este sistema (de reeleição)”, disse em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da rádio Tudo FM, na manhã desta segunda-feira (10).

Em resposta a Marcelo Nilo, que se vangloriou ao dizer que muitos dos projetos do Estado teriam passado por sua caneta, Sanches disse estar na hora de outras “canetas” terem oportunidades.

“Há uma acomodação, quando a pessoa está em uma zona de conforto ela acaba se acomodando, isso é natural do ser humano. Não é que o Marcelo tenha tido dificuldades, absolutamente, mas se acomoda em projetos que a gente pode, por exemplo, dividir, fazer um equilíbrio de forças políticas na Assembleia Legislativa, tentando de alguma forma, dar função a nossa Mesa Diretora que hoje não tem. Hoje a Mesa Diretora tem uma função política, mas ela não tem uma função administrativa propriamente dita, tudo que se resolve é através da presidência”, opinou ao ser questionado sobre prováveis dificuldades na aprovação de projetos na Assembleia. Segundo o deputado, a ausência de divisão de tarefas entre a Mesa e a Presidência causa a atual paralisia.


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