Ganha força a campanha para o deputado Marco Maia (PT)
Publicado em 10/01/2011, às 21h20 Redação Bocão News
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Se a briga para os cargos do segundo escalão do governo Dilma Rousseff (PT) vai influenciar diretamente na relação entre petistas e peemedebistas no Congresso Nacional ainda não é possível dizer. No Senado a presidência vai ficar com o PMDB já que o regimento determina que a maior bancada tem direito ao cargo.
Já na Câmara a disputa é mais intensa. Geralmente, se estabelece um rodízio no qual os partidos com condições de negociar, ou seja com maiores bancadas e sendo aliados, se organizam para dividir a presidência da Casa. Nos primeiros dois anos o representante de uma das legendas assume e no segundo biênio o deputado da outra legenda fica no cargo.
A bancada do PT já lançou a candidatura de Marco Maia, deputado federal pelo Rio Grande do Sul, que desde a saída de Michel Temer (PMDB) é o presidente da Câmara.
Ministros de Dilma Rousseff iniciaram nesta segunda-feira (10) uma campanha para eleger o aliado ao cargo máximo da Casa Baixa por mais dois anos. Para a ministra Iriny Lopes, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, “Marco Maia terá condição de consolidar um processo de democratização na Mesa Diretora e no conjunto da Câmara Federal ao garantir a proporcionalidade, equilíbrio este que é indispensável para que a Câmara atue com a participação de todos os partidos, de todas as bancadas.
De acordo com Lopes, o candidato, no exercício da vice-presidência, dialogou com todos os deputados, com as bancadas e desde que ele substituiu o Michel Temer (PMDB) à frente da Câmara, ele vem mantendo este diálogo.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, endossa o coro pró Marco Maia. “Eu acho fundamental eleger o Marco Maia presidente da Câmara. Ele tem muita experiência, tem um bom trânsito com os demais deputados. Como vice-presidente acumulou uma experiência fundamental para agora ocupar a presidência no biênio 2011/12. Tenho certeza de que ele vai fortalecer o trabalho parlamentar”, defendeu.
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