Publicado em 27/11/2012, às 07h18 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
A repercussão do crime durante o show que tinha como atração principal a banda Ghetto É Ghetto, em Dias D'Ávila, gerou dor de cabeça para o produtor do evento e o dono da banda.
De acordo Flávio Sá, idealizador do show “Pagode da Paz”, que acontecia na Master Club no município, a proposta foi cumprida, o público que estava do lado de dentro do evento não se envolveu em confusão e as pessoas que foram feridas estavam a 800 metros do local, na Praça da Urbis. “Um policial entrou na casa e comunicou que algumas pessoas foram baleadas na rua e que o show deveria ser cancelado. Em acordo com o dono do espaço, o militar deu 30 minutos para encerramos o evento, no qual a banda principal ainda não tinha se apresentado – a Ghetto É Ghetto. Antes de concluir este tempo que foi dado, um tenente subiu no palco, pegou o microfone e cancelou o show”. Esclarece Flávio.
Ainda preocupado com a imagem da banda, como a notícia do crime repercutiu e como ressarcir o público da Ghetto É Ghetto, Soldado, como é conhecido o dono da banda, explicou para a reportagem do Bocão News que em breve será divulgada uma nova dada para apresentação do grupo no município. “Sabemos da importância da notícia e que a violência têm acontecido em Dias D'Ávila, mas o show que acontecia naquele domingo foi realmente de paz, ao menos no lado de dentro do espaço. O que acontecia na rua não era de responsabilidade de uma festa privada, e sim da segurança pública”, desabafou o empresário, que ainda não tem a nova data para o evento.
Entenda o caso: Um casal foi morto a tiros e outros dois adolescentes foram baleados na porta de uma casa de show onde acontecia a festa de pagode Agita Dias D'Ávila, na praça da Urbis, no município de Dias D'Ávila, Região Metropolitana de Salvador, na noite do domingo (25). A banda Ghetto É Ghetto foi atração principal do evento mas também se apresentaram Diskdelícia, Pagodea e Grupo S2.
De acordo com informações da polícia, os alvos eram Rodrigo Ferreira Torres, 28 anos, e Jesiane de Souza Reis, 29 anos, mas dois adolescentes que estavam próximo ao casal acabaram atingidos pelos disparos de arma de fogo. Rodrigo foi alvejado na boca, cabeça e tórax, enquanto Jesiane foi atingida no rosto, nas costas, no tórax e nas pernas. Ainda segundo a polícia, a adolescente de 14 anos e o adolescente de 15 anos que foram baleados não tinham envolvimento com o tráfico de drogas.
Nota originalmente postada às 16h do dia 26
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