Política

Presidente do Sindimed diz que médicos do Planserv estão “entre a cruz e a caldeirinha”

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Nesta quarta-feira (6), os profissionais iniciaram uma paralisação nos atendimentos por tempo indeterminado, com exceção de urgência e emergência   |   Bnews - Divulgação Divulgação Sindimed

Publicado em 06/02/2019, às 18h49   Eliezer Santos


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“Entre a cruz e a caldeirinha”. Assim estão, segundo a presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA), Ana Rita de Luna, os médicos que prestam atendimento ao Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv). 

Nesta quarta-feira (6), os profissionais iniciaram uma paralisação nos atendimentos por tempo indeterminado, com exceção nos casos de urgência e emergência.   

Ao BNews, Ana Rita de Luna, afirmou que, em algumas especialidades, a tabela de pagamentos praticada pelo Planserv está congelada por 10 anos. No início deste ano, anestesistas que prestavam serviço ao Planserv iniciaram uma paralisação, que agora foi aderida por todos os médicos.

Segundo ela, o governo criou sistema de cotas com limite para atendimentos. Todavia, mesmo quando chegava ao teto, os casos de urgência e emergência continuavam a ser atendidos, mas os médicos não recebiam pelos respectivos serviços.

“Isso coloca o médico numa situação em que, se ele faz, recebe um calote, se não faz, ele se expõe do ponto de vista ético-profissional. Então, entre a cruz e a caldeirinha. 

Outra reivindicação da categoria é que os honorários passem a ser pagos diretamente aos profissionais, sem a intermediação dos hospitais, o que, segundo Ana Rita de Luna, gera bitributação.

“O Sindimend deseja que haja um rápido reestabelecimento das atividades, mas temos que ser sensíveis também ao pleito dos médicos que há muitos anos estão sem um reajuste sequer da reposição de inflação [...] estamos abertos a negociar no sentido de fazer com que essa desconfortável seja sanada de forma mais breve possível”, completa Rita de Luna, ao pontuar que aguarda posicionamento do secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas para uma rodada de negociação.

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