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Empresa contratada por R$ 6 mi em Salvador nega ser alvo da operação Adsumus

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RSH Construtora foi contratada para realizar serviços de reformas de 1.500 residências no programa Morar Melhor  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 02/04/2018, às 20h22   Redação BNews



Em nota ao BNews, nesta segunda-feira (2), representantes da RSH Construtora Ltda negaram que a empresa, vencedora de um contrato de R$ 6,3 milhões coma prefeitura de Salvador, esteja no rol das investigações da operação Adsumus do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

A empresa afirma que sempre participou “de forma lícita e legal” dos processos de licitação em Salvador e outros municípios da Bahia, “ganhando as concorrências por apresentar o menor preço, além da qualidade comprovada dos serviços, sendo uma empresa com credibilidade no mercado, jamais deixando de entregar suas obras”.

Em Salvador, a empresa foi contratada para realizar serviços de reformas de 1.500 residências no programa Morar Melhor e diz ter feito proposta R$ 600 mil a menos em relação à segunda colocada, e de mais de R$ 2 milhões em relação à quarta e última colocada.

A nota admite, contudo, que o processo na Adsumus, que tramita na comarca de Santo Amaro, refere-se às empresas Grautech Construtora Ltda. e Oliveira Santana Construções Ltda., antigo nome da RSH Construtora Ltda. Diz ainda que seus advogados “conseguiram provar no juízo da Fazenda Pública daquela comarca a improcedência das ações de Improbidade Administrativa”. “Não há qualquer ligação entre aquelas empresas e a empresa RSH Construtora Ltda.”, sustenta.

“A empresa RSH Construtora Ltda. não é de propriedade de Roberto José Oliveira Santana, e sim de Alex dos Santos Santana e Alan dos Santos Santana, seus filhos, tendo sido constituída e registrada na Junta Comercial em 2008”.

Conforme apurou o BNews, a RSH Construtora é o novo nome da Oliveira Santana Construções, empresa que, segundo as investigações da Adsumus, integrou o esquema de contratação irregular de obras, locação de maquinário e realização de serviços públicos que causou um rombo de mais de R$ 24 milhões na prefeitura de Santo Amaro, conforme aponta a investigação.

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