Política

PCdoB nega golpe no Conselho de Saúde de Salvador após acusações de petista

Publicado em 22/10/2016, às 17h35   Victor Pinto



A briga entre PT e PCdoB pela presidência do Conselho de Saúde de Salvador ganhou um novo capítulo. Após o ex-candidato a vereador, Marcos Gêmeos, acusar integrantes comunistas de tomarem o comando do colegiado por um "golpe", a direção municipal do PCdoB lançou nota na qual nega a articulação.

Gêmeos, apadrinhado do ex-secretário de Saúde e deputado federal Jorge Solla, se licenciou do conselho para se candidatar. Após o pleito, derrotado, o petista tentou retornar a função, mas foi informado que Djalma Rossi, seu vice, permaneceria como presidente até o fim do mandato, em dezembro deste ano.

"A acusação de "golpe" para a tomada da presidência, feita pelo presidente licenciado, Marcos Gêmeos, na última sexta-feira (21), foi recebida com surpresa por este Comitê Municipal. A direção do PCdoB não se ocupa de decisões que são de prerrogativa exclusiva dos movimentos sociais e suas instâncias", disse o PCdoB em nota.

Leia a nota na íntegra:

A direção municipal do PCdoB em Salvador esclarece que não tem nenhuma ingerência no Conselho do Municipal de Saúde. Este, vale lembrar, é um órgão de controle social das políticas públicas, composto por representações da gestão do município e da sociedade civil. São esses integrantes que escolhem seus dirigentes. Assim sendo, a acusação de "golpe" para a tomada da presidência, feita pelo presidente licenciado, Marcos Gêmeos, na última sexta-feira (21), foi recebida com surpresa por este Comitê Municipal. A direção do PCdoB não se ocupa de decisões que são de prerrogativa exclusiva dos movimentos sociais e suas instâncias. Respeitamos o senhor Marcos, mas refutamos suas declarações. Esperamos que a problemática denunciada por ele seja resolvida na instância devida, que é o Conselho Municipal de Saúde.

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