Política

Gleisi Hoffmann admite ter pedido ação da Polícia do Senado após Lava Jato

Publicado em 21/10/2016, às 11h51   Redação Bocão News



Após a Polícia Federal deflagrar a operação Métis contra policiais legislativos acusados de fazerem varreduras em residências de senadores, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) confirmou nesta sexta-feira (21) que pediu o serviço à Polícia Legislativa do Senado.

De acordo com nota emitida pela petista, foi solicitada uma varredura em suas residências após a operação da Polícia Federal em junho, que resultou na prisão de seu marido, o ex- ministro Paulo Bernardo, mas nada teria sido encontrado.

De acordo com a parlamentar, a varredura foi pedida porque a busca e aprensão da PF foi feita “sem a presença de alguém da família”. “Fazer isso não configura obstrução alguma. Apenas queria ter informação de segurança sobre minha residência”, afirmou. 

Confira a nota da senadora na íntegra:

“Logo após a operação de busca e apreensão realizada em minha casa em Brasília e em Curitiba, com a prisão de meu marido Paulo Bernardo, solicitei ao Senado que a Polícia Legislativa, dentro de suas atribuições legais, fizesse uma verificação e uma varredura eletrônica nas residências. Fiz o pedido formalmente. Tem processo no Senado com autorização formal para isso.

Em Curitiba, a busca e apreensão da Polícia Federal foi feita sem nossa presença ou de alguém da família. Não sei o que tinha acontecido. Por isso pedi para fazer a varredura lá também. Esse serviço da Polícia Legislativa existe regularmente há muito tempo. Temos todo processo de pedido formalizado. Tudo dentro das normas do Senado.

Fazer isso não configura obstrução alguma. Apenas queria ter informação de segurança sobre minha residência.

Também consultei a Polícia Legislativa sobre os procedimentos caso achassem algo nos locais. Foi me informado que se algo fosse encontrado, seria comunicado ao Ministério Público, para verificação de possível determinação judicial para o procedimento ou não. Como não encontraram nada, não tomamos nenhuma providência”.

Brasília, 21 de outubro de 2016”

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