Política

Luiz Argolo é pedra no sapato de Neto em reforma administrativa

Publicado em 28/02/2016, às 08h34   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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Preso em Curitiba, no Paraná, pelo envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, o suplente de deputado federal Luiz Argolo (afastado do Solidariedade) se tornou uma pedra no sapato do prefeito ACM Neto (DEM). Argolo disputou a eleição em 2014 para deputado na coligação DEM/PMDB/PSDB/PTN/SD/PROS/PRB/PSC e ficou como primeiro suplente do grupo.

Agora, com o prefeito ACM Neto articulando a vinda de um deputado federal da coligação para assumir uma secretaria na prefeitura de Salvador, Argolo, embora preso, pode tumultuar o processo indiretamente, uma vez que o partido dele pode requerer a vaga. A estratégia de Neto é abrir a suplência para emplacar na Câmara Federal um dos seus aliados, seja o segundo suplente Pastor Luciano (DEM) ou o terceiro, Colbert Martins (PMDB), esse considerado um nome forte para atuar no Congresso Nacional no campo de oposição ao governo federal.

“A gente tem até o fim de março para definir isso. Os caminhos estão sendo discutidos, eu já revelei que há a hipótese de chamar um deputado federal para ser secretário, no entanto, eu estou fazendo uma consulta à Câmara dos Deputados exatamente por conta desse problema do primeiro suplente, o deputado Luiz Argolo. Estamos avaliando, conversando e vamos chegar a uma decisão”, disse o prefeito ao Bocão News na manhã desse sábado (27), durante evento da prefeitura no bairro de Itapuã.

Segundo o gestor, a carta só será dada quando houver plena certeza de que a vaga de suplente na Câmara não será problema. “Eu só vou chamar um deputado federal se ficar claro que assume o mandato o segundo suplente. Se isso ficar claro, nós então chamaremos um deputado federal, se não, vamos caminhar em um outro sentido”, apontou.

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Matéria publicada originalmente dia 27/02 às 15h

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