VÍDEO: Suspeitos de sequestrar médico de Salvador são presos pela polícia; delegado detalha ação

Foram presos, nesta sexta-feira (26), quatro suspeitos de envolvimento no sequestro do médico Gilson Meirelles, abordado em uma farmácia no bairro da Pituba, em Salvador, na última quarta. A vítima havia sido libertada pela manhã e encontrada na cidade de Castro Alves, a cerca de 200 km da capital baiana.

Três indivíduos foram localizados e capturados na Avenida Paralela em um veículo interceptado pela polícia. Eles estavam em posse do celular da vítima, utilizado para fazer transferências bancárias.

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O delegado Adailton Adan, titular da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS), conversou com a equipe do BNews sobre a prisão dos suspeitos. Segundo ele, a polícia foi informada sobre o sequestro por volta das 22h de quarta, quando iniciaram as investigações. "Acompanhamos os familiares, que nos trouxeram informações valiosas. Passamos a acompanhar a rotina do telefone celular do médico, uma vez que estava sendo utilizado pelos sequestradores para transferências bancárias", explicou.

Além dos três indivíduos envolvidos diretamente no sequestro, uma quarta pessoa, que recebeu transferências bancárias em Joinville, no estado de Santa Catarina, também foi presa. "Uma das irmãs da vítima que utilizava as credenciais da conta dele, passou as informações para o banco de que estava sequestrado e o banco passou a acompanhar essa rotina. Essa pessoa foi hoje sacar esse dinheiro, ela foi presa lá pelos policiais de Joinville", detalhou.

O delegado, no entanto, não conseguiu informar se a pessoa que recebeu a quantia via transferência seria a chefe da quadrilha. "Essa hierarquia nós vamos saber no decorrer das investigações. Sabemos que ela era beneficiária, uma vez que o dinheiro foi transferido pela conta dela.

Em um áudio enviado para amigos e familiares, Gilson Meireles teria detalhado que estava bem, que não havia sido agredido pelos criminosos e que o sequestro não passava de um "equívoco". Questionado sobre a possibilidade do médico não ter sido o principal alvo do sequestro, o delegado afirmou que apenas as investigações poderão concluir. "Em uma investigação policial nada é descartado, e sim verificado e eliminado. Surgiu essa informação e nós vamos a fundo para trazer ou não essa informação, se realmente era ele a vítima escolhida, se era outra pessoa, quem seria essa outra pessoa, isso nós vamos elucidar no decorrer do procedimento de investigação", finalizou.