Polícia

Comandante da PM-BA diz que teste de aptidão física não vai mudar

Imagem Comandante da PM-BA diz que teste de aptidão física não vai mudar
Candidato morreu após passar mal na quarta-feira  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/10/2014, às 05h59   Terena Cardoso (Twitter: Terena_Cardoso)


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Egberto Oliveira de Jesus, aspirante a soldado da Polícia Militar, passou mal durante o Teste de Aptidão Física (TAF) e acabou morrendo horas depois na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Roma, na quarta-feira (22). Elaine dos Santos Oliveira, também candidata ao concurso da PM-BA, não se sentiu bem e está internada na UPA de San Martins aguardando doação de sangue. Ano passado, Manoel dos Reis Freitas Júnior, da 4ª CIPM, fazia um teste para entrar no curso de “Caveiras” e acabou morrendo após passar mal. Outros três também não conseguiram concluir a prova. 

Mesmo diante dos casos, o comandante da Polícia Militar da Bahia, coronel Castro, diz que os testes são de excelência e não há projetos que indiquem mudanças nos procedimentos. “O TAF está dentro dos padrões de aceitação humana. Isso aí (as mortes) ocorre desde a polícia baiana, como no Brasil e no mundo. As exigências para ser um militar são diferentes das de um médico ou bibliotecário”, compara.
Coronel Castro ainda lembra que antes de os candidatos encararem o TAF, há uma bateria de exames que são cumpridos. “Eles fazem eletrocardiograma, encefalocardiograma, exames psicológicos e outros que são entregues a uma junta da polícia militar, onde são reavaliados”, explica. 

Em conversa com o apresentador Zé Eduardo na manhã desta quinta-feira (23), o coronel e diretor de comunicação da da Polícia Militar, Santiago, lamentou a morte do candidato Egberto Oliveira de Jesus. "A gente lamenta o fato e se solidariza com a família. Ele estava fazendo a prova física para admissão. Todos os candidatos sabiam qual era o nível de exigência de cada prova. E mais ainda, os nossos exames são baseados em estudos científicos. Qualquer técnico pode avaliar porque o edital é público. A Polícia Militar coloca uma ambulância, UTI móvel, temos um médico de plantão, o atendimento é de imediato”.

Colaborou Adélia Félix



Publicada no dia 23 de outubro de 2014, às 10h37

Classificação Indicativa: Livre

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