Polícia
Publicado em 02/05/2024, às 17h17 Cadastrado por Sanny Santana
A Justiça afastou das atividades o ginecologista Elziro Gonçalves de Oliveira, de 71 anos, denunciado por importunação sexual conta 16 pacientes em Salvador. Conforme informado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), ele deverá ficar sem exercer a função até a conclusão do processo judicial.
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A primeira denúncia contra o homem foi revelada em julho de 2023. Depois, outras 15 mulheres procuraram a polícia para registrar boletins de ocorrência contra o médico.
Em março de 2024, Elziro foi indiciado pelo MP-BA por importunação sexual em seis casos, nove meses após as denúncias. Ele também responde a quatro processos éticos no Conselho Regional de Medicina (Cremeb). Dos 16 inquéritos abertos pela Polícia Civil, 13 foram encaminhados para o MP-BA. Sete já estavam prescritos.
Nove meses após as denúncias, o Conselho Regional de Medicina instaurou um processo ético-profissional contra o ginecologista. Dessa forma, a conduta dele vai ser investigada de forma detalhada.
Segundo o Cremeb, até o momento, foram recebidas sete denúncias sobre o caso. Três foram arquivadas por falta de pressupostos processuais e quatro viraram processo ético-profissional, todos em fase de instrução.
De acordo com um documento obtido pela TV Bahia, Elziro terá que apresentar a defesa em 30 dias, podendo entregar justificações, provas e apresentar testemunhas.
Os advogados de Elziro dizem que o homem se afastou de suas atividades por espontânea vontade, desde o início das investigações.
Ainda afirmou que sua atitude "reafirma a sua intenção em colaborar com o apuratório e provar a sua inocência".
Denúncias
A primeira vítima foi uma administradora de 43 anos, que denunciou o ginecologista por assédio durante uma consulta no centro médico do plano Caixa Assistência dos Empregados do Baneb (Casseb).
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