Polícia

Ativistas denunciam morte de Mãe Bernadete na ONU e cobram medida; saiba mais

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Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas será usado para caso da morte da Mãe Bernadete  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Conaq

Publicado em 05/10/2023, às 07h28   Pedro Moraes


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A morte de Mãe Bernadete continua repercutindo fora da Bahia. Agora, ativistas brasileiros decidiram, nesta quinta-feira (5), usar o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para alertar sobre a violência no país. Além disso, o grupo pede que o estado brasileiro se responsabilize e adote medidas efetivas.

No histórico de vida, a líder quilombola comandava a Coordenação Nacional da CONAQ, além do Quilombo Pitanga dos Palmares, situado na cidade de Simões Filho. O crime brutal contra a vítima ocorreu no mês de agosto deste ano. A ativista Thaynah Gutierrez, do Conectas Direitos Humanos, destaca o "cenário histórico de violência institucional e racismo religioso no Brasil".

"As religiões de povos tradicionais e as de matriz africana sofrem perseguições históricas. A falta de comprimento do Estado brasileiro quanto a religiões como o candomblé, umbanda, de povos da floresta e culto tradicional tem permitido o avanço já violência física, material e mortes de seus sacerdotes e praticantes", relatou ela, segundo divulgado pelo colunista Jamil Chade, do UOL.

O assassinato de Mãe Bernadete ocorreu no dia 17 de agosto e, para o grupo, é "urgente que o Estado brasileiro se responsabilize efetivamente e tome providências em relação à investigação dessas mortes". A Conectas também pede que as autoridades se responsabilizem pela "proteção dos direitos das pessoas e de suas comunidades, assegurando o direito à vida, ao território e a liberdade de religião e crença no sentido de demover a cultura do extermínio para quem faz parte dos cultos tradicionais e de matriz africana no Brasil”.

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