Polícia
Publicado em 01/04/2021, às 15h51 Marcos Maia
Após deixar Salvador, Cátia Raulino abriu uma empresa de TI (tecnologia da informação) em Florianópolis, capital de Santa Catarina, Sul do País. A falsa jurista foi presa no último dia 24 de março, após ser localizada no Estado, Raulino desembarcou no Aeroporto de Salvador na manhã desta quinta-feira (1º).
Ela é acusada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) de ter cometido os crimes de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica. Seu mandado de prisão foi expedido após pedido feito pela Polícia Civil em outubro do ano passado.
"Descobrimos que ela tinha aberto uma empresa no nome dela, com telefone e tudo. O número, inclusive, era 71 [número para discagem interurbana da capital baiana]. Não era o DDD de lá. Procuramos ratificar isso, se ela estava realmente usando o telefone", contou o delegado ACM Santos.
Em entrevista ao BNews, Santos - que era titular da 9ª Delegacia (Boca do Rio), onde o inquérito contra Raulino foi instaurado - acrescentou que posteriormente, os investigadores localizaram o endereço da empresa e vigiaram o local antes de realizar a prisão.
O delegado, que atualmente atua na 16ª Delegacia (Pituba), ressalta que o trabalho foi fruto de uma parceria com a inteligência de Santa Catarina. Após chegar à capital baiana, Raulino seguiu para o Departamento de Polícia Técnica DPT), onde foi submetida a perícia antes de ser encaminhada ao sistema prisional.
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