Polícia

Justiça não reconhece pedido de habeas corpus para grevistas

Publicado em 07/02/2012, às 19h37   Daniel Pinto



O advogado da Aspra, Jonas Benício, informou aos jornalistas de plantão na Assembleia Legislativa que a Justiça não reconheceu o pedido de habeas corpus solicitado para, pelo menos, cinco líderes do movimento grevista da PM.


Advogado da Aspra, Jonas Benício
A decisão, segundo a defesa dos man, foi tomada pelo desembargador Jefferson Alves, que alegou falta de elementos para anular os mandados de prisão emitidos contra Marco Prisco, Nilton S. Silva e outros dirigentes da Aspra.
O advogado promete recorrer à instância federal e também vai pedir a liberação da sede da entidade, lacrada por ordem judicial na última sexta-feira (03).
Enquanto isso, deputados da oposição aguardam (de mãos atadas) do lado de fora da sede do poder Legislativo.



Dois já foram presos


Policiais federais prenderam na tarde desta terça-feira (07), o presidente da Associação dos Policiais Militares da Bahia (Aspol), sargento Elias Alves de Santana. Ele foi detido em Jauá, região metropolitana de Salvador. Elias que é um dos líderes do movimento, foi levado para o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (GRAER), no aeroporto de Salvador.
No domingo (05), Alvir dos Santos Silva recebeu a informação de que seu nome constava na lista expedida pelo Tribunal de Justiça. Soldado da Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), ele é acusado de ser um dos integrantes do movimento. Ele não foi preso e se apresentou na sede da Corregedoria, segundo parentes.

Homens do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal foram enviados à capital baiana para cumprir 12 mandados de prisão contra policiais militares que realizam greve desde a última terça-feira (31).

Saiba quem são os 12 PMs que possuem mandado de prisão

Classificação Indicativa: Livre

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