Cidades

Gamil Foppel afirma ser vítima de fake news e vê relação com sua candidatura à presidência da OAB-BA

Reprodução
Defesa de Geddel alegou risco de “estupro” na Penitenciária da Papuda, e se baseou em matéria publicada no portal “A Folha Brasil”  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 22/09/2017, às 06h26   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O criminalista Gamil Foppel diz que tem sido vítima de fake news desde que acionou a Justiça para que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) fosse solto por risco de estupro, de acordo com a Coluna do Estadão. A publicação afirma que ele vê relação com sua candidatura à presidência da OAB-Bahia.

A defesa de Geddel alegou risco de “estupro” na Penitenciária da Papuda, local em que o ex-ministro está recolhido, e pediu que ele volte para o regime de prisão domiciliar em seu apartamento em Salvador. O requerimento foi negado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que ressaltou o fato de os advogados do peemedebista terem supostamente se baseado em informações “inverídicas” e “especulativas” na petição.

A defesa se baseou em matéria publicada no portal “A Folha Brasil”, no dia da prisão do ex-ministro, noticiando que mensagens vazadas por familiares de detentos do Complexo Penitenciário da Papuda dariam conta de “ameaças de estupro” que teriam sido “enviadas aos políticos que estão cumprindo pena ou prisão preventiva”.

Conforme a “reportagem” citada pelos advogados de Geddel, facções criminosas da unidade prisional teriam avisado aos acusados de corrupção que teriam de prestar serviços sexuais e domésticos aos demais internos. “Um famoso ex-deputado já está ‘casado’ com um traficante. Seus familiares estão pedindo intervenção da Justiça para que a violência e humilhação cessem o mais breve possível”, diz trecho do texto publicado.

A defesa também alegou que a família do peemedebista teria recebido mensagem ameaçadora por rede social.

A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), pediu ao portal UOL explicações após suposta publicação da coluna de José Simão que questiona a sexualidade do advogado baiano. A suposta publicação de José Simão circulou nas redes sociais nos últimos dias.

“Oficie-se ao UOL, que hospeda o blog do jornalista para que informe se a coluna foi, de fato, divulgada bem como, oficie-se ao Bel. Gamil Föppel, para que tome conhecimento do presente e aduza o que achar conveniente, ambos com prazo de 15 dias”, diz o comunicado da OAB-BA.

Gamil Föppel teria sido agredido depois de pedir prisão domiciliar para o ex-ministro, alegando que ele corria um suposto risco de estupro.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp