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Família denuncia negligência no Hospital Eládio Lasserre e teme que paciente precise amputar perna

Arquivo pessoal
Lucas José de Santana, de 27 anos, chegou na unidade hospitalar no dia 25 de abril, com uma ferida na perna  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 05/05/2024, às 18h02 - Atualizado em 08/05/2024, às 11h10   Gabriela Araújo



Familiares de um paciente internado na enfermaria do Hospital Eládio Lasserre, no bairro de Águas Claras, em Salvador, denunciam a falta de materiais básicos para atendimento, como gase. Lucas José de Santana, de 27 anos, chegou na unidade hospitalar no dia 25 de abril com uma ferida na perna, que, por falta de curativos adequados, só piora.

Ao BNews, uma prima do rapaz, que preferiu não ser identificada, contou que teme que a perna dele seja amputada.

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"Ele foi atendido, faz os exames de laboratório todos os dias, recebe bolsa de sangue, toma antibióticos e medicação para dor, porém a perna só tem piorado, porque ele não tem o suporte que precisa, que são os curativos. O cirurgião me explicou que o que vai sarar a perna é o curativo, porque ele ainda tem sangue circulando na perna, não precisa de amputação ainda, dá pra reverter o quadro", relatou.

A familiar explicou que chegou a solicitar que o jovem, que convive com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), fosse encaminhado para outro hospital, mas o pedido foi negado.

"Se eles sabem que a tendência é piorar e partir pra amputação, eles tinham que regular. Eu solicitei a regulação, e eles se recusam a dar", explicou.

Por meio de nota enviada para a nossa equipe de reportagem, a assessoria do hospital informou que o paciente está recebendo todos os cuidados compatíveis ao seu quadro de saúde.

"Informamos que o paciente identificado pelas iniciais L. J. S. vem recebendo desde a entrada na unidade, em 25 de maio, todos os cuidados compatíveis ao seu quadro de saúde, tendo passado por avaliação da Comissão de Feridas - composta por especialistas -, assim como consultas dos serviços de Nefrologia e Ortopedia, além de ter realizado exames e uso de medicação com indicação médica", afirmou em trecho do comunicado.

Ainda segundo a unidade de saúde, não há indicação médica para regulação. "Atualmente, o paciente encontra-se sob cuidados da Clínica Médica e Cirurgia Vascular. Não procede a informação de que faltam materiais. Não há indicação médica para regulação", completou.

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