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Dia das Bruxas: Conheça as mais arrepiantes historias de fantasmas de Salvador

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Loira do Rio Branco, Comerciante do São Joaquim são personagens de contos que se acumulam pelos quatro cantos da cidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução Pixabay
Catarina Alcantara

por Catarina Alcantara

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Publicado em 31/10/2023, às 13h01



Salvador é uma cidade repleta de histórias. Aproveitando a onda do tradicional Dia das Bruxas, o Bnews preparou um resumo de quatro 'lendas urbanas' descobertas por historiadores e contadas pela cidade. 

O comerciante fantasma da Feira de São Joaquim 

A Feira de São Joaquim, antes se chamava Águas de Meninos. É um espaço repleto de história e com fortes vínculos com a comunidade negra, lugar onde aportavam saveiros que traziam para a capital o artesanato produzido no recôncavo baiano.

Entre os barraqueiros e donos de loja, circula o conto de uma assombração que ronda os corredores entulhados de mercadorias. Muita gente sente fortes dores de cabeça, desorientação e ânsia de vômito após cruzar o caminho do misterioso vulto do homem deformado que, dizem, é um comerciante negro que morreu em 1964, vítima de um incêndio criminoso.

Casa das Sete Mortes do Pelourinho 

Está localizada na Rua Ribeiro dos Santos, número 24, no Pelourinho, atualmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Além de todo o contexto do passado, ele abriga também uma legião de histórias de assombrações que, diz a lenda, desde o ano de 1755 habitam o local após serem vítimas de um crime jamais desvendado. Passos que ninguém sabe afirmar a direção, portas que se abrem e se fecham subitamente e aparições enevoadas fazem parte da rotina do casarão, conhecido hoje como Casa das Sete Mortes ou Sete Facadas. 

O fantasma do ator no Vila Velha 

O teatro Vila Velha foi fundado em 1964 e está localizado na Avenida Sete. Ponto de encontro na época do Tropicalismo e da contestação que marcou o momento cultural brasileiro durante a ditadura militar, foi consagrado por movimentos sociais, como as lutas estudantis da década de 1970.

Conta-se que o fantasma de um ator falecido aparece misteriosamente no local com a figura de um de seus personagens, um ser curvado, negro, caminhando entre as telas da primeira galeria, de início, lentamente, depois, numa velocidade impossível para um ser humano. 

A legião de assombrações do Mercado Modelo 

O Mercado Modelo, localizado no Comércio, foi inaugurado em fevereiro de 1912 no objetivo de suprir a necessidade de um centro de abastecimento na Cidade Baixa.

O seu subsolo carrega diversas histórias pesadas de tortura, morte e afogamento dos escravos que ficavam no local.

No ano de 2015, um vigilante noturno do local, realizava uma de suas rondas quando uma enorme parede de vidro desabou, causando um som ensurdecedor.

Assustado, chamou colegas para ver o que tinha acontecido e autoridades competentes para informar o ocorrido, mas ao voltar ao local, a parede não havia sido quebrada. 

Além disso, pessoas que trabalham no local relataram que ouvem constantemente passos, gritos, pedidos de socorro, correntes arrastando, entre outras manifestações durante a madrugada.

Esses e outros contos vocês podem encontrar nos livros Contos de Terror: Fantasmas no Brasil - Casos Reais de Rogério Garcia e Uma História da Cidade da Bahia de Antonio Risério - (2003). 

Classificação Indicativa: Livre

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