Geral

Após anos de espera, Nova Ceasinha é aberta nesta quinta e divide opiniões

Imagem Após anos de espera, Nova Ceasinha é aberta nesta quinta e divide opiniões
A espera desde fevereiro de 2012 para a conclusão das obras foi longa demais para alguns vendedores  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/05/2014, às 19h25   Lucas Franco (Twitter: @lucasfranco88)



A espera desde fevereiro de 2012 para a conclusão das obras do novo Mercado do Rio Vermelho, a famosa Ceasinha, foi longa demais na opinião de alguns vendedores, embora outros levem a máxima de que tudo bem feito leva tempo para que nesta quinta-feira (15) a reabertura não decepcionasse. “A obra era para ser mais rápida e nem está toda concluída”, opina Josemar dos Santos, que se intitulou “o faz-tudo” da peixaria Azul do Mar. Já para a vendedora da Dandan Modas e Variedades, que vende artigos de presente, a parte interna do local surpreendeu. “Não demorou. Para a estrutura que tem foi rápido”, alega. 
A Ceasinha é administrada pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) e teve investimento de R$ 28 milhões, em parte financiados pela Caixa Econômica Federal e pelo Grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava. 
Assessor da presidência da Ebal, José Augusto Leal não enxerga motivos para que alguns permissionários reclamem da demora de mais de dois anos. “Não é um processo simples, se eles tivessem dinheiro para se instalarem... A parte provisória [localizada ao lado da definitiva e que serviu para os permissionários venderem seus produtos enquanto as obras não eram concluídas] está sendo demolida para viabilizar o acesso de veículos pesados e leves, será a segunda etapa”, contextualiza Leal, ao também comparar a nova obra com a de outras cidades. “Você vai em São Paulo, Campinas, Recife, Fortaleza, e vê mercados como esse. Salvador estava precisando de um equipamento como esse, de abastecimento popular, que é moderno, mas sem perder a essência popular”. 
A ocupação no mercado, no entanto, não chegou a 100%. “A prioridade são os permissionários que estavam na parte provisória. Os novos permissionários estão se habilitando com documentação, e então apenas 37 são de novos permissionários, enquanto 98 já estão lá [na nova Ceasinha]”, completou Leal.
Ao passear pelo novo mercado, o mecânico de refrigeração Jonata Nunes disse que o que viu é totalmente diferente da parte provisória. “Eu acho que não demorou muito não [as obras], da minha parte de consumidor pelo menos, não sei para os vendedores, acho que eles devem ter achado que demorou”, reflete. O gerente do açougue gourmet A Rocinha, Roberto Amaral, reclamou da demora, mas se diz satisfeito com o que viu. “Pena que alguns permissionários não estrearam hoje. A demora incomodou, porque o prazo que deram foi menor, e pagamos um preço alto no provisório, pois muitos clientes deixaram de ir, ou não passavam muito tempo lá por conta do calor, compravam rápido e iam sem passar em tantos lugares”, relata.

Parte provisória da Ceasinha servirá para acesso de veículos

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp