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Bahiatursa se defende de acusação de “calote”

Imagem Bahiatursa se defende de acusação de “calote”
Em imbróglio envolvendo grandes empresas, trabalhadores que sofrem  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/10/2013, às 19h22   Alessandro Isabel (twitter: @alesandroisabel)



No último domingo (20), o Bocão News publicou denúncia feita por baianas que prestaram serviço de receptivo durante o II Salão Baiano de Turismo, evento promovido pela Empresa de Turismo da Bahia S. A. (Bahiatursa), vinculada à Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur).  

De acordo com as mulheres, a Via Press Comunicação, responsável por terceirizar a contratação de profissionais para o Governo da Bahia, prometeu quitar o serviço prestado com 30 dias após a promoção do evento – realizado entre os dias 10 e 14 de abril de 2013 -, mas até a presente data o compromisso não foi cumprido.

Por meio de nota oficial, a Via Press Comunicação confirmou que ainda não conseguiu liquidar a dívida em função da falta de pagamento creditado para o Estado. “A Via Press Comunicação informa que até o momento não recebeu o pagamento do 2 º Salão do Turismo, realizado em abril deste ano, por parte da Bahiatursa. Assim que a Bahiatursa quitar o pagamento do evento serão feitos os repasses aos fornecedores, como as baianas e outros prestadores de serviço que trabalharam durante o evento”.


Também por meio de nota, a Bahiatursa se defendeu das acusações: “A Empresa de Turismo da Bahia S.A. – Bahiatursa - esclarece que já liquidou o processo para o pagamento da fatura da Via Press, no valor de R$ 683.493,01, desde o dia 28 de junho deste ano. A Bahiatursa ressalta ainda que, em 2012 e 2013, foram pagas todas as demais faturas referentes aos serviços prestados pela referida empresa em 2013, no valor de R$314.984,82, e também do ano de 2012, no valor de R$ 2.425.381,89, totalizando R$2.740.366,71 em pagamentos liberados para a Via Press”.

A reportagem do Bocão News manteve contato com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), responsável por fazer o repasse do valor para a empresa de comunicação, mas até o fechamento da matéria a informação não foi passada. “Enquanto não existe um entendimento nós continuamos aguardando receber pelo trabalho”, lamenta uma das baianas que deveria receber pouco mais de R$ 600,00 pelo trabalho.

Nota originalmente postada às 10h do dia 21

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