Uma funcionária do Ibama conseguiu desviar do órgão R$ 1,3 milhão de entre 1998 e 2007 e usou o dinheiro, entre outras finalidades, para bancar tratamentos estéticos, odontológicos, compra de móveis, de acordo com informações publicadas pelo colunista Lauro Jardim.
Segundo a publicação, mesmo em termos de Brasil, parece fantasia, mas é o processo que caiu nas mãos do TCU nos últimos dias. Maria de Fátima Piau, então responsável pela área financeira do Ibama em Goiás fez por quase uma década a festa em clínicas estéticas, massagens, limpeza de pele e lojas de móveis.
De acordo com o processo relatado pelo subprocurador Lucas Furtado, Maria de Fátima bancava com recursos do Ibama esses e outros mimos não só para ela própria, mas para parentes e amigos, numa teia que envolvia laranjas, contas-fantasmas em nome de vizinhos, empregados e familiares.