O vice-presidente do Bahia, Valton Pessoa, reapareceu na mídia após o Bahia ter mais um resultado ruim no Brasileirão e permanecer na zona de rebaixamento. Em entrevista concedida ao Jornal A Tarde, alguns factoides foram inseridos para (talvez) propagar para o torcedor os méritos patrimoniais para a atual diretoria.
Mas, durante o programa dos Galáticos, na rádio Itapoan FM, o repórter Márcio Martins fez alguns questionamentos às afirmações do dirigente.
Confira o que foi dito por Valton e os questionamentos de Márcio Martins:
1 - "O Bahia não tem nenhum patrimônio porque não pagou os R$ 12 milhões do CT de Dias D'Ávila". Como não tem patrimônio? Se o Bahia está recebendo R$ 39 milhões em Transcons, é fruto do patrimônio SEDE DE PRAIA desapropriada pela prefeitura. O Fazendão é do Bahia até que se efetive a compra do CT de Dias D'Ávila.
2 - perguntado sobre como um clube cheio de dívidas manterá 2 CTs, o dirigente respondeu: "buscar parcerias, convênios e
namimg rights com uma empresa. É um desafio para a próxima gestão".
Se hoje, com um CT apenas, o Bahia está mergulhado em dívidas, não paga sequer salários em dia, imaginem com 2 CTS com
altos custos de manutenção? Por outro lado, porque essas saídas dadas pelo vice-presidente não servem agora nessa gestão, para que o clube arrecade mais?
Por fim, em outras matérias recentes, foi divulgado que, do dinheiro dos Transcons, haverá pagamento de honorários advocatícios.
- A informação procede?
- Qual (ou quais) são os advogados?
- Qual (ou quais) serviços foram prestados?
Só pra lembrar, após a desapropriação da sede, tudo ficou acertado com a Prefeitura de Salvador, inclusive com um TAC assinado junto ao MP-BA, autorizando a negociação nos moldes divulgados amplamente em 2013, ou seja, pagar honorários para um pacote pronto?
Cabem esclarecimentos à grande nação tricolor, diante da transparência pregada pela gestão Schimidt/Valton/Sidônio.
