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Binha de São Caetano fala sobre final, expulsão na Arena e Juliano Moreira

Imagem Binha de São Caetano fala sobre final, expulsão na Arena e Juliano Moreira
Torcedor pede respeito e diz que não deixará de ver o Bahia jogar  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/05/2013, às 07h03   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Binha de São Caetano, que foi expulso por torcedores do Bahia na Arena Fonte Nova na última sexta-feira (17), pode ser um dos quatro que compraram o ingresso para assistir a final do Campeonato Baiano 2013 neste domingo (19). E mais: para ele, o placar será 5x0 para o tricolor. “Estou aqui orando a Deus porque eu vou ver o Bahia jogar, ele vai ganhar e não quero que ninguém mexa comigo”, afirma.

Sobre querer que ‘ninguém mexa comigo’, Binha se refere ao que sofreu na Arena, durante ação “Bahia da Torcida”, promovida por empresários e políticos baianos. Nesse dia, os torcedores do Bahia agiram contra o famigerado torcedor por acreditarem que ele mantém relações com Marcelo Guimarães Filho, presidente do Clube. Quanto a isso, Binha apresentou a sua defesa ao Bocão News. “Eu não sou ligado a ninguém e estava lá porque recebi mais de 50 ligações de amigos para ir ao evento. Fui lá para assistir. Eu não mexo com ninguém, não agrido ninguém. O que fizeram comigo foi uma injustiça social”, acredita.  


Sobre a campanha contra o atual presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, Binha diz que se mantém neutro e volta a afirmar que não mantém ligações com a diretoria do time. “O povo diz que Marcelinho me dá dinheiro. Isso é mentira. Eu que dou dinheiro ao Bahia. Não sou contra diretoria, nem contra ninguém. Meu compromisso é com o Bahia. Essas pessoas deveriam me respeitar, porque eu não maltrato ninguém”, diz.

Trauma?

Apesar de o conhecido torcedor se defender e dizer que está tudo bem, Binha foi visto no sábado (18), no hospital Juliano Moreira, no Cabula. Visivelmente desconfortável ao saber que foi flagrado no local, o morador de São Caetano se apressou em justificar a entrada na unidade hospitalar. “É justo eu chegar num estádio e ser abordado por pessoas que não tem nenhuma ética social, querendo me agredir? Isso é certo? Não se tira ninguém à força de lugar nenhum. Eu estou bem, não tive nenhum trauma. Mas quando você procura uma orientação médica, isso é normal. Até o governador procura orientação médica, porque eu não posso?”, questiona o torcedor, que também fez um apelo.

“Hoje eu vou ao estádio e sempre irei ver o Bahia jogar. É um direito meu e quero que as pessoas entendam que eu não sou contra ninguém. Eu sou Bahia. Eu não tenho nada contra o movimento. Eu tenho compromisso é com o Bahia. Eu quero é que o Bahia ganhe. Ninguém pode proibir ninguém de ir ao estádio, não”, finaliza. 



Binha foi atendido no Juliano Moreira, mas não quis falar sobre o assunto

Postada as 12h03 do dia 19 de maio

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